Ciência Saúde

Situação da vacina de Oxford é acompanhada pelo governo e por populares

AstraZeneca diz que suspensão é temporária. Divulgação divide opiniões nas redes sociais

AstraZeneca diz que suspensão é temporária. Divulgação divide opiniões nas redes sociais

A farmacêutica AstraZeneca e a Universidade de Oxford anunciaram na última terça-feira (8) que os testes da vacina contra a Covid-19 foram suspensos, após o registro de uma reação suspeita em um participante do estudo. Com as altas expectativas com relação à produção de uma vacina segura e eficaz, o anúncio surpreendeu a todos e provocou diversas reações nas redes sociais.

Entre os comentários, algumas lamentações sobre a suspensão dos testes e desabafos sobre a falta de esperanças. Em outros casos, usuários tentavam tranquilizar os demais alegando que o procedimento faz parte do processo. A enfermeira Alessandra Borba, que trabalha na área de imunização no Sistema Único de Saúde (SUS), garante que suspensões clínicas não são incomuns em fases de testes.

“As esperanças não acabaram. Outros testes serão feitos e acredito que, em breve, teremos resultados positivos. As reações adversas sempre podem acontecer, e o fato de terem paralisado as aplicações para averiguar a alteração só mostra a seriedade com a qual o projeto está sendo conduzido”, explica Alessandra.

Segundo o porta-voz da farmacêutica, o protocolo de segurança foi iniciado assim que uma voluntária apresentou sintomas graves, que podem estar veiculados ou não a vacina. Apesar do caso ter acontecido no Reino Unido, as vacinações estão temporariamente interrompidas em outros países que também receberam os testes da vacina, como o Brasil e a África do Sul.

O governo continua acompanhando os testes com vacinas. Segundo o Ministério da Saúde, ainda não é possível prever se haverá atraso na produção da imunização desenvolvida pela universidade de Oxford.

Declaração da Anvisa, agência reguladora ligada ao Ministério da Saúde. Fonte: Reprodução/Twitter

A insegurança despertada com o anúncio da empresa AstraZeneca pode ter assustado algumas pessoas que já falam na possibilidade de não tomar a vacina. Mas esse não é o caso de Rayane Ribeiro. A estudante de Geografia, de 22 anos, admite ter ficado preocupada mas ainda pretende tomar a vacina. “Não tenho medo de tomar a vacina. Estou ansiosa para tomar logo, e acredito que eles não liberariam se não fosse segura”.

A enfermeira Alessandra Borba ainda destaca as etapas de avaliação pelas quais a vacina terá que passar para comprovar sua segurança. “A sociedade não deve se preocupar. Para os testes retornarem, a Organização Mundial da Saúde (OMS) precisa liberar, para então ser lançada no mercado com responsabilidade”.

Vacina Russa

O Ministério da Saúde da Rússia divulgou nesta terça-feira (8) que a vacina russa contra a Covid-19 já foi produzida. Enquanto as demais concorrentes permanecem em fase de testes, o primeiro lote da Sputnik V já foi liberado para o público. A entrega dos lotes pode ocorrer junto com a terceira e última fase de testes.

Desenvolvida pelo Instituto Gamaleya de Epidemiologia e Microbiologia, a vacina rendeu bons resultados em um estudo publicado na revista científica “The Lancet”, indicando que não rendeu efeitos adversos e gerou resposta imune.

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Bárbara Souza – 6° período

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