Todo ano, ao final da temporada regular, momento em que as equipes fazem 82 partidas para se classificarem para os Playoffs, a NBA distribui os prêmios individuais de quem mais se destacou durante esse período. As premiações consistem em jogador mais valioso, defensor do ano, calouro do ano, jogador que mais evoluiu, sexto homem, técnico do ano e jogador mais decisivo do ano.
Para o prêmio de jogador mais valioso, o grande vencedor foi o camaronês Joel Embiid. Após amagar dois vices em temporadas passadas, o pivô do Philadelphia 76ers sacramenta a bela temporada com o prêmio há tempos desejado. Embiid foi o cestinha da liga com médias de 33.1 pontos e 10.2 rebotes em 66 jogos disputados.
O prêmio de MVP é o mais importante até então para Embiid, mas não é o único que o pivô já conquistou em sua história na NBA. Com boas atuações, ele também já conquistou por duas vezes o prêmio de cestinha da liga e foi selecionado em seis oportunidades para o All Star Game.
O prêmio de defensor do ano foi para Jaren Jackson Jr, do Memphis Grizzlies. Apesar da pouca idade, apenas com 23 anos, o popular “JJJ”, está em sua quarta temporada na NBA e demonstra muita evolução em sua maneira de jogar. Nesta temporada, o ala-pivô foi selecionado pela primeira vez para o All Star Game. Embora possua medias de 18.6 pontos e 6.8 rebotes, o número que impressiona é o de 3.0 bloqueios por jogo, o que o credenciou ao prêmio.
Já Paolo Banchero levou para casa o prêmio de Novato do ano. Para muitos esse resultado nem é uma surpresa, uma vez que o jogador veio da universidade de “Duke”, famosa por ceder muitos craques à NBA. Pelo Orlando Magic, seu time atual, o ítalo-americano conseguiu médias de 20 pontos e 6.9 rebotes. Com boas apresentações para um novato, mostrou maturidade e com isso ganhou relevância na liga.
Para o prêmio de jogador que mais evoluiu na temporada, a NBA escolheu Lauri Markkanen. O ala finlandês, que hoje está na equipe do Utah Jazz, é o primeiro jogador desta equipe a conseguir esse prêmio na história da franquia. No auge dos seus 25 anos, Lauri elevou seus números em relação a temporada passada, com médias de 25.6 pontos e 8.6 rebotes.
Uma curiosidade sobre Markkanen é que o jogador teve que se alistar ao exercito, na Finlândia, onde o serviço militar é obrigatório antes dos 30 anos.
O Sexto Homem da NBA, ou como costuma ser chamado, o famoso “reserva de luxo”, é o prêmio dado ao jogador que mais entra no time vindo do banco de reservas e que tem como função mudar o rumo da partida quando seus titulares não estão muito bem. Atuando pelo Boston Celtics e com médias importantes de 14.9 pontos e 4.2 rebotes, Malcom Brogdon foi esse jogador nesta temporada.
Além disso, Brogdon também chama atenção devido ao seu engajamento em causas sociais. O craque é o fundador da Hoops2o, uma organização sem fins lucrativos que ajuda a lidar com a crise de água limpa, principalmente na África.
Pela primeira vez, a NBA decidiu de forma unanime o vencedor do prêmio de técnico do ano, desta vez entregue para Mike Brown do Sacramento Kings. No comando da equipe desde 2022, seu recorde foi de 48 vitórias e 34 derrotas, o que possibilitou que a franquia saísse de um jejum de 17 anos fora dos playoffs. Com um currículo invejável, Brown havia conquistado este prêmio em 2009 com os Cavaliers, além de ter sido por quatro vezes campeão da NBA, na posição de assistente técnico.
E por último, o prêmio de jogador mais decisivo do ano ficou com De’Aaron Fox, de apenas 25 anos. Popularmente chamado de “clutch”, esta premiação é dada para o jogador que chama responsabilidade de marcar os pontos no final da partida.
Tendo a velocidade na transição ofensiva como sua principal característica, o armador do Sacramento Kings conseguiu a façanha de ter uma média de 5 pontos nos últimos 5 minutos de cada partida da temporada, estatística que levou 91 dos 100 jornalistas a votarem nele.
Foto de capa: Reprodução/Pexels
Reportagem de Jonatha Crispim, com edição de texto de Anne Rocha
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