Nesta semana ocorre a primeira edição do Prêmio Universitário de Jornalismo da UVA, com o intuito de motivar a produção de projetos feitos pelos próprios alunos, além de dar mais visibilidade e reconhecimento aos estudantes. O projeto ocorrerá durante dois dias e será repleto de paletras e oficinas para os alunos.
Além disso, a premiação homenageia Luís Carlos Bittencourt, mais conhecido como ”professor Bitt”. O profissional, com mais de 25 anos de carreira jornalística e 21 anos atuando dentro de sala de aula, concedeu à Agência Uva uma entrevista contando tudo sobre o evento, sua trajetória e também, sobre a grande homenagem.

Agência Uva: Nessa semana ocorre a primeira edição do Prêmio Universitário de Jornalismo. Diante de várias atividades e conhecimentos que a premiação oferece, qual a importância desse evento, na sua opinião? O que ele pode agregar na vida de cada um, seja aos alunos ou profissionais da Universidade?
Professor Bitt: É um ótimo incentivo aos alunos para aprofundrem aos seus estudos sobre o jornalismo. Ainda mais numa época como a que vivemos, em que a liberdade de exercício pleno da profissão sofre tantas agressões. É também uma oportunidade de aproximar a universidade, jornalistas em atividade e futuros jornalistas. Essa troca de ideias é muito importante na formação profissional.
AU: Para você, como ex-coordenador do curso de Jornalismo da UVA há mais de 25 anos, qual a sensação em ter sido escolhido para ser o primeiro homenageado nesse evento?
PB: É bom ter o nosso trabalho reconhecido. Melhor ainda, é ver os ex-alunos se destacando no mercado de trabalho, e no exercício da profissão que escolheram. Para nós, professores, participar dessa história de cada um é muito gratificante.
AU: A sua trajetória pela Universidade Veiga de Almeida foi muito importante, pois nos permitiu estar vivenciando novos conhecimentos a cada dia. Poderia nos contar mais sobre a sua carreira?
PB: Bem, antes de iniciar a minha carreira como professor eu fui jornalista de redação durante muitos anos. Trabalhei em jornais e emissoras de televisão. Essa experiência eu pude trazer para a Universidade, e contribuir com a formação dos novos jornalistas. Essa troca de informações é fundamental. Fazemos a nossa parte no mercado de trabalho, passamos para o lado da formação profissional e depois os nossos ex-alunos e jornalistas, fazem a roda girar. Nos substituem e trazem suas experiências para a formação renovada de novos profissionais. Fazer parte disso é muito bom.
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AU: Qual o conselho que você daria para quem está começando o curso de Jornalismo, descobrindo novas experiências, e também para aquele aluno que está no final do curso com uma bagagem de conhecimento muito grande?
PB: Se eu posso dizer alguma coisa, é que não pare nunca de estudar e refletir sobre a vida e sua profissão. As coisas estão mudando com uma velocidade incrível. Aqui entre nós, nem sempre para o melhor. Justamente por isso, é preciso ficar atento ao novo. O processo de aprendizagem não termina. Há sempre alguma coisa nova a aprender, alguém que sabe um pouco mais do que nós. Um exemplo disso é a atividade docente. Nós, professores, estamos sempre aprendendo com os nossos alunos. E o jornalista que não se atualiza, acaba não se preparando para cumprir adequadamente a sua função na sociedade.
Para participar do evento, os alunos devem se inscrever através do link exposto abaixo e preencher o formulário de inscrição.
Link para inscrição: https://premiojornalismouva.wordpress.com/
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Maria Clara Coelho – 1º período
Sob revisão de Mayara Tavares – 6º período
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