Parecia o fim do mundo, mas era apenas uma instabilidade nas redes sociais mais utilizadas entre os brasileiros. Na tarde da última segunda (04), as redes sociais que pertencem ao programador e empresário Mark Zuckerberg passaram por um longo período fora do ar. Foram mais de cinco horas de instabilidade de nível global, uma das maiores já presenciadas pelo grupo Facebook. Durante esse apagão, as ações da empresa despencaram, e Zuckerberg perdeu aproximadamente seis bilhões de dólares.
Rapidamente, a pane nos sistemas virou um dos assuntos mais comentados no mundo, ficando em primeiro lugar nos trending topics mundiais do Twitter, que se manteve estável no período, durante toda o dia. Mesmo sendo um grande caos global, os usuários mantiveram o bom humor e conseguiram levar a situação de um jeito mais leve.
De acordo com a professora e mestre em Comunicação, Cecília Seabra, o acontecido pede reflexões sobre o monopólio de Zuckerberg nas redes. Ela ainda destaca que esse alerta deve servir principalmente para aqueles que possuem os canais de comunicação como única e principal plataforma de trabalho.
“Essas plataformas acabam inviabilizando uma existência fora delas, pense nos transtornos que situações como essas podem causar. Hoje podemos ver marcas que estão presentes apenas no Instagram, possuindo uma estratégia voltada apenas para os produtos do Zuckerberg. Mas esse alerta não é novo e nós sentimos pequenas doses desse problema todas as vezes que algo muda nas regras de entrega dos conteúdos. Ao longo do tempo, estamos presenciando amostras de como esse monopólio é nocivo”, explica a professora.
Ela ressalta a importância de empreendedores não depositarem suas estratégias na mão de apenas uma única empresa, que é o que acontece quando se tem um empreendimento preso aos algoritmos do Instagram e reafirmou a necessidade de uma análise de fluxo de comunicação e de como está sendo distribuído o conteúdo e a priorização de canais.
Embora nenhuma explicação oficial tenha sido oferecida pela empresa, especialistas acreditam que a pane ocorreu por conta de um problema com o DNS, sigla em inglês para Sistema de Nomes de Domínio. O Facebook utilizou a rede social concorrente para manter os usuários informados.
“Para a enorme comunidade de pessoas e empresas ao redor do mundo que dependem de nós: sentimos muito. Temos trabalhado muito para restaurar o acesso aos nossos aplicativos e serviços e estamos felizes em informar que eles estão voltando a ficar online agora. Obrigado por nos aguentar.”
(Reprodução: twitter)
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Eduarda Marques de Menezes – 4° período
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