Mesmo sem uma data de lançamento confirmada, as novidades que cercam o iPhone 13 já começam a circular entre especialistas, entusiastas e profissionais da área. Uma das funcionalidades possíveis mais interessante é a capacidade do aparelho de realizar ligações telefônicas via satélite, sem precisar de acesso as já conhecidas redes 2G, 3G, 4G e 5G.
E como isso seria possível? Utilizando satélites de baixa órbita terrestre, os LEO (Low Earth Orbit), na sigla em inglês. Para tal funcionalidade, o celular usará um chip Qualcomm X60 personalizado. A informação foi revelada por Ming-Chi Kuo, analista da Apple no mercado telefônico e conhecido por sempre revelar notícias cruciais sobre os lançamentos e novidades da empresa norte-americana.
Não existem confirmações sobre qual empresa a Apple estaria buscando para o fornecimento desse serviço, mas as possíveis candidatas são a Starlink, da SpaceX, referência no mercado, além da Globalstar, outra grande companhia da área.
“Existem muitos cenários em potencial de uma cooperação no modelo de negócios da Apple com a Globalstar. O mais simples deles é que, se a operadora de telefonia do consumidor já tiver alguma relação com Globalstar, o usuário poderá usar diretamente o serviço de comunicação por satélite no iPhone 13”, disse Kuo em nota ao portal Macrumors.
Outras possíveis funcionalidades do aparelho:
- O iPhone 13 terá suporte para ligações via satélite para a realização de chamadas de emergência
- Haverão três opções de memória: 128 GB, 512 GB e 1 TB;
- Suporte para carga rápida com adaptadores de 20W e 25W;
- As versões Pro e Pro Max devem trazer displays LTPO com funcionalidade always-on (quando a tela tem alguns pontos sempre acessos), e taxa de atualização de 120 Hz;
- O processador será o A15 Bionic;
- Melhora na bateria;
- Não haverá o clássico sensor de digital para desbloqueio de tela
Os preços devem ser mantidos, apesar das inúmeras novidades. Portanto, o iPhone 13 Mini custaria 699 dólares, enquanto o iPhone 13 tradicional custaria 799 dólares. Já os iPhone 13 Pro e o iPhone 13 Pro Max custariam 999 dólares e 1099 dólares, respectivamente. No Brasil, ainda não existe nenhuma previsão de preço ou data de lançamento.
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A evolução dos modelos anteriores para o atual é bem notável, apesar de alguns problemas. Luan Lima, de 22 anos, utiliza os serviços da Apple há alguns anos e espera que a empresa conserte alguns erros para o lançamento do iPhone 13.
”Hoje eu tenho um iPhone 11 e as vezes ele dá uns bugs. Uns aplicativos não carregam, tenho que esperar uns minutos pra eles abrirem. Já comuniquei ao suporte e nada até agora”, diz o estudante.
Sobre o preço, Luan desabafa e vê como uma afronta as cifras altíssimas pra obter o aparelho aqui no Brasil.
”O preço pra mim não vale isso nunca. Pagar um caminhão de dinheiro no novo iPhone é um completo absurdo, a maioria dos brasileiros não tem condições de pagar isso tudo em um aparelho celular”, discorre Luan.

É possível mesmo o iPhone 13 estabelecer conexão via satélite?
Segundo Sascha Segan, analista de telecomunicações da PCMag, a Globalstar é uma empresa de satélites, porém possuí uma faixa de espectro terrestre na zona de 2,4 GHz, sendo essas as bandas 53 e n53. O modem Qualcomm X60, mencionando anteriormente, seria o responsável por viabilizar o acesso à essas bandas.
No entanto, esse espectro da Globalstar pode ser somente utilizado em comunicações terrestres, não com satélites. A empresa vem tentando implementar as bandas b53/n53 (conexões via satélite) há mais ou menos uma década. Kuo afirma que o iPhone 13 terá uma versão personalizada que se conecta à essas frequências, utilizando o modem Qualcomm X65.
Rodrigo Barone – 6º período
Com supervisão de Aline Meireles – 4 º período
excelente reportagem !! Parabéns pela informação compartilhada.
Ótima reportagem!
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