Nesta quarta-feira 29 de setembro, é comemorado o Dia Mundial do Coração uma data cujo objetivo é alertar a todos sobre o quão importante é cuidar de um dos órgãos mais fundamentais do corpo humano.
No caso das mulheres, a preocupação é ainda maior. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), as cardiopatias correspondem a um terço das mortes de mulheres no mundo todo, tendo um total de 8,5 milhões de óbitos por ano.
Doenças cardiovasculares em mulheres como hipertensão, ataque cardíaco, insuficiência cardíaca e arritmia cardíaca, são grandes fatores de risco para propiciar o infarto. Porém, muita das vezes, os sintomas são ignorados, pois os mesmos não se assemelham com os dos homens.

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O médico cardiologista Thales Petry explica que o principal motivo é hormonal, que facilita a formação de trombos, podendo haver uma trombose na artéria coronária após o rompimento de uma placa, gerando o infarto.
”Após a menopausa, o organismo feminino tem mais dificuldade no manejo dos lipídeos e acaba tendo um aumento no LDL que pode facilitar a formação de placas ateroscleróticas”, afirma o cardiologista
O médico ainda completa assegurando que o infarto se torna mais frequente que um câncer de mama. Segundo ele, muita das vezes os sintomas são falta de ar e indisposição, não aparentando a dor no peito como muitos julgam ser comum para um princípio de infarto.
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Durante a pandemia, os cuidados com a contaminação da Covid-19 para aqueles que possuem alguma comorbidade ligada ao coração foram totalmente redobrados pelos altos riscos de desenvolver complicações. Para a nutricionista Paola Reis, uma boa alimentação é o fator mais importante para combater e evitar a doença cardiovascular.
”O hábito de se alimentar bem no dia a dia é a melhor prevenção sem sombra de dúvidas, ainda mais no contexto da pandemia onde por muito tempo ficamos confinados sem a prática de atividade física”, diz a nutricionista.
Paola ainda dá dicas de alimentos que ajudam na saúde do coração, como: carnes magras, aveia em flocos, farelo de aveia, frutas ricas em pectina, grãos, legumes e hortaliças, principalmente verdes escuras, entre outros. Por fim, a nutricionista ainda reforça a importância de evitar o uso de bebidas alcoólicas, cigarro e não deixar de praticar atividades esportivas.
A corretora de seguros Sônia Maria Dias de 57 anos, portadora de hipertensão e diabetes há 10 anos, conta como a sua luta pela Covid-19 foi bastante difícil, principalmente os dias que precisou ficar no hospital.
”Fiquei bastante apreensiva pois com os problemas pré-existentes tudo se tornava ainda mais difícil principalmente com o uso das medicações influenciando no aumento da minha glicose e a saturação muito baixa”, conta a corretora que precisou ficar internada cerca de 10 dias sendo 8 deles no CTI e 2 no quarto se recuperando.
Sônia ainda diz que frequentava academia constantemente antes de surgir a pandemia, mas que após as determinações de isolamento social, precisou parar. A corretora de seguros ainda conta que por trabalhar em casa, fica muito ansiosa. Isso resultou no consumo excessivo dos alimentos e no relaxamento dos exercícios, que deixou de praticar regularmente como antes.
Com os princípios de infarto se tornando cada vez mais frequentes, a atenção aos sintomas precisam ser redobradas. Confira abaixo uma lista contendo alguns sintomas que devem ser observados atentamente:
Sintomas comuns
- Incômodo ou dor na região peitoral em forma de aperto, podendo se espalhar para o braço esquerdo, rosto e costas
- Palidez
- Suor frio
- Falta de ar
- Sensação de desmaio
Sintomas atípicos
- Dor no abdome, equivalente a uma gastrite
- Enjoo
- Mal-estar
- Cansaço excessivo
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Maria Clara Coelho – 1º período
Com revisão de Mayara Tavares – 6º período
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