Nesta quinta-feira (13) a Associação Europeia de Futebol (UEFA) confirmou alteração no palco da final da Liga dos Campeões de Istambul, para Porto, em Portugal. Com isso, Manchester City x Chelsea irão se enfrentar no dia 29 de maio no estádio do Dragão. A final vai decidir quem vai ser o novo campeão europeu nas temporadas 2020/2021.
Pelo segundo ano seguido, a entidade teve que mudar o local da decisão devido à pandemia do coronavírus. O principal motivo foi que a Turquia se encontra no estado vermelho na lista do Reino Unido. Desse modo, as delegações dos dois clubes e torcedores ingleses teriam que fazer quarentena de 10 dias, caso a final fosse realizada no Estádio Olímpico Atatürk.
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Dessa forma, Portugal pelo segundo ano consecutivo foi escolhido para sediar a final europeia. O país não se encontra na lista vermelha do Reino Unido. Com isso as delegações e os torcedores ingleses poderão ir à final sem precisar cumprir quarentena no retorno. Em 2020, já exibiu a reta final da Liga dos Campeões com alguns jogos as quartas de final, as semifinais e a decisão no Estádio da Luz, em Lisboa, entre Bayer de Munique x PSG.

Durante a pandemia, Portugal promoveu diversos Lockdown ao longo dos últimos meses, por conta disso a situação é bastante controlada. Dados mostram que o país ibérico registrou 840 mil casos com 16.998 mortes. De acordo com a emissora “SIC”, tem 29% da população vacinada com a primeira dose contra a Covid-19 e 11% já imunizado com a segunda dose.
Em suas redes sociais a Liga dos Campeões anunciou a mudança da final, tal decisão repercutiu nas mídias. Além disso, a Uefa vai destinar seis mil ingressos para cada clube. O Estádio do Dragão tem capacidade para 50 mil pessoas.
Para entender a repercussão sobre essa mudança do palco da decisão da Liga dos Campeões, a Agência UVA conversou com alguns populares e especialistas para saber o que pensam a respeito. Confira abaixo os principais trechos:
Sidney Garambone, Jornalista Esportivo, editor-chefe do Segue o Jogo e Bem Amigos
“A mudança da sede da final não tem um impacto esportivo muito grande, já que o estádio do Dragão é tão neutro quanto o turco. Porém, a possibilidade de público em Portugal traz um ingrediente para a decisão. Imagino que a UEFA negociou até o último momento para manter em Istambul, mas não deu.”
Tadeu de Oliveira, 21 anos, estudante de jornalismo
“Por conta da pandemia, eu concordo em mudar o local da final da maior competição de clubes do mundo, mas acho que é hipocrisia trocar por conta da pandemia e disponibilizar 6 mil ingressos para os torcedores do City e Chelsea.”
Matheus Mello, 25 anos, professor de história
“Acho que essa decisão foi a melhor possível por números motivos. A primeira delas é o atual surto que a Turquia vive da Covid-19. Com o número de casos elevado, fica inviável realizar um evento desse porte, uma final de Champions, que teoricamente receberia 30% de público. Então o risco de contaminar, não só atletas, mas torcedores da Inglaterra e até diversas partes da Europa, isso seria um grande risco e uma enorme irresponsabilidade da UEFA”.
Marcelo Barreto, jornalista e apresentador do Redação Sportv
“Não vejo um problema maior na mudança de local da final da Liga dos Campeões. Já estamos acostumados a essas decisões em tempos de pandemia”.
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