Covid-19: Prefeitura do Rio divulga novo calendário de vacinação, que divide opiniões

Nesta última quarta-feira (11), o Prefeito da cidade do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, publicou em sua conta oficial no Twitter um novo calendário de vacinação contra o coronavírus que visa aplicar pelo menos a primeira dose em todos os cariocas com 18 anos ou mais até o mês de outubro. Segundo ele, a prefeitura tem recebido as vacinas de forma regular e em mais quantidades, especialmente a Astrazeneca.

“Pretendemos ao longo das próximas duas semanas terminar a vacinação de todas as pessoas com comorbidade e pessoas com deficiência permanente(PCD)”, explica Paes.

“Não havendo mais qualquer atraso na entrega das vacinas, pretendemos até outubro ter aplicado a primeira dose em todos os cariocas acima de 18 anos de idade. Vamos continuar trabalhando duro e perseguindo esse calendário.” acrescentou.

Nas redes sociais, cariocas manifestaram diferentes opiniões a respeito desse novo calendário. Alguns demonstraram bastante otimismo.

Dudu paes me dando um pingo de esperança de tomar vacina ainda esse ano ✨
— amanda lazari (@a_lazari) May 13, 2021

Se o Eduardo Paes cumprir o prometido eu vou realizar dois sonhos em agosto. Mudar pro Rio de Janeiro e tomar vacina.
— Justiceira Treteira do Vigor (@victor_spindola) May 13, 2021

Porém, levando em conta as últimas notícias do país sobre a falta de insumos, algumas pessoas mostraram-se preocupadas com o prazo afirmado pela Prefeitura, como no caso do jornalista Caio Bellandi, em resposta à Eduardo Paes.

Torcer a gente torce. E torce também pra você saber o que está fazendo porque esse calendário mexe com a expectativa da população.

Fazer isso sem um compromisso sério é populismo, e pelo momento atual, um populismo mais rasteiro do que estamos acostumados a ver você fazer.
— Caio Bellandi (@CaioBellandi) May 12, 2021

Outro questionamento levantado por populares foi o motivo da interrupção da vacinação de profissionais da educação, agentes da segurança pública, motoristas, trabalhadores dos serviços de limpeza urbana, dentre outros grupos que se encaixam como atividade essencial.

Nesse caso, o Rio de Janeiro precisou suspender a imunização desses profissionais – que ainda não tomaram a primeira dose da vacina – após o recebimento de um ofício do Ministério Público sobre uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) à respeito do tema.

Lucas Pires – 7º período