Brasil registrou na última terça-feira (6) 4.000 óbitos pela doença e chegou ao total de 336.947 de mortes. É o maior número registrado até o momento. Especialistas da área da saúde comentam sobre.
De acordo com o Ministério da Saúde foram registrados 86.979 novos casos e 4.195 novos óbitos. Em relação ao mundo, o Brasil é hoje o país que vive o pior momento da pandemia. Só os Estados Unidos tiveram mais infectados e mortos desde o início da contaminação.
Passaram-se 377 dias desde o primeiro registro de morte provocada pelo novo coronavírus, em 12 de março. Ocorre, em média, uma morte a cada dois minutos. Nos últimos dias, esse intervalo tem sido ainda menor, com constantes recordes de óbitos diariamente.

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Neste momento já são 76 dias seguidos com a média móvel diária de mortes acima de mil; 21 dias com essa média acima de 2 mil e 11 dias com a média acima da marca de 2,5 mil. O número voltou a subir nesta terça, após quatro dias e ainda pode aumentar, devido ao atraso na notificação dos óbitos pela doença.
Para os especialistas, o Lockdown é apontado como uma iniciativa mais rápida para conter o contágio. Carlos Machado, pesquisador e Coordenador do Observatório Fiocruz Covid-19 exprime que o momento é bastante crítico e aponta que o único jeito de conter o vírus é restringindo as atividades. O pesquisador ainda alerta a população para que tenham bastante precaução:
“Devemos restringir as nossas saídas e atividades que exigem encontro com outras pessoas ao mínimo necessário, além de sempre usar máscaras.”
O país ainda vive o pior colapso sanitário e hospitalar de sua história, conforme a Fiocruz. São vários hospitais lotados com recordes de pedidos de internações e ainda com 95% de ocupação de leitos nas Utis.
Paulo Machado, enfermeiro aposentando pela Prefeitura do Rio e professor Adjunto da Universidade Veiga de Almeida (UVA), apara os fatores que foram determinantes para piora do quadro da pandemia. “Vários fatores podem ser determinantes para a piora do quadro, tais como: a maior contagiosidade das novas variantes, atitudes comportamentais inadequadas (não uso correto das máscara, ficar em aglomerações, não manter o distanciamento físico), atitudes essas fundamentais para prevenir as infecções.”
Os dados da vacinação contra Covid-19 mostram que na última segunda-feira (5) o Brasil chegou a marca de 20 milhões de vacinados. A primeira dose da vacina foi aplicada em 548.306 pessoas, o número representa 9,46% da população brasileira. Enquanto a segunda dose foi aplicada em 206.718 pessoas. No total 5.595.929 doses foram aplicadas em todo o país.
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Mateus Almeida Marinho – 8 período
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