Saúde

Vacina desenvolvida pela Pfizer e BioNtech contra Covid é 90% eficaz

A indústria farmacêutica responsável estima bons resultados para a vacina

Na manhã desta segunda-feira, a farmacêutica Pfizer anunciou que a vacina produzida é 90% eficaz contra a Covid-19, os dados são do estudo de fase 3, o último estágio. A Pfizer é parceira do laboratório alemão, BioNTech e, até o momento, os testes desta vacina americana mostraram o melhor resultado dentre todas que estão sendo fabricadas.

“Hoje é um bom dia para a ciência e para a humanidade. Os primeiros resultados da nossa fase três de testes da vacina da covid-19 têm evidências iniciais da habilidade da vacina de proteger contra o vírus. Estamos alcançando um marco crítico em nosso programa de desenvolvimento quando o mundo precisa mais de uma imunização, com os números de infecções aumentando, hospitais chegando perto de sua capacidade máxima, e economias tendo dificuldades na reabertura” comenta o presidente da Pfizer, Albert Bourla.

A vacina ainda está sendo testada em 43.538 pessoas de seis países (África do Sul, Alemanha, Argentina, Brasil, Estados Unidos e Turquia). Conforme o site ClinicalTrials.Gov, é esperado que o estudo de fase 3 da vacina das farmacêuticas Pfizer e BioNTech seja totalmente concluído dia 11 de dezembro de 2022.

“São bons resultados, mas ainda não é o suficiente para que eles consigam aprovação, pois a vacina se encontra no processo da fase 3. É necessário saber se os voluntários realmente receberam a imunidade e quanto tempo estarão imunes”, comenta a professora e imunologista, Priscilla Segges.

A Anvisa afirmou em nota que não é possível antecipar posições sobre a eficácia e segurança das vacinas até que as pesquisas sejam finalizadas, testadas e os dados analisados. Por enquanto, nenhuma das vacinas testadas no Brasil estão aprovadas, são elas, a de Oxford (Inglaterra), a Coronavac (China), a Pfizer-Wyeth (Estados Unidos e Alemanha) e a Janssen-Cilag (Bélgica).

Ainda há muitas questões estão em aberto, como a quantidade de doses da vacina e se sua eficácia será comprovada. Contudo, esse é mais um anúncio esperançoso para a possível cura ou prevenção do novo coronavírus.

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Raphael Pimentel – 7° período