Durante uma coletiva de imprensa realizada nesta quarta-feira (21), o secretário-executivo do Ministério da Saúde, Elcio Franco, afirmou que o Brasil não está interessado na compra da vacina chinesa, a Coronavac. No decorrer do discurso, foi dito que nenhuma vacina será aceita sem que a ANVISA aprove e ainda, que a vacinação poderá não ser obrigatória.
No dia anterior, o atual ministro da saúde, Eduardo Pazuello, realizou uma reunião com o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), e mais 23 governadores. Ao longo da reunião foi afirmado pelo ministro que o Brasil compraria 46 milhões de doses da vacina chinesa.
A afirmação causou mal-estar no Palácio do Planalto. O Presidente Jair Bolsonaro foi às redes sociais e respondeu um comentário em seu perfil, no início da manhã, que pedia a exoneração do ministro e que o acusava de traição. Bolsonaro respondeu o comentário da seguidora afirmando que não haverá compra da vacina, e que tudo seria esclarecido ainda hoje, se referindo à coletiva de imprensa realizada no fim da manhã de hoje (21).
“Bolsonaro está pensando fortemente nas eleições de 2022, e ele sabe que João Doria é um concorrente muito forte, que divide o mesmo eleitorado que o presidente” comenta Guilherme Carvalhido, cientista político e social.
Confira a repercussão nas redes sociais:
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Raphael Pimentel – 7° período
Revisão – Bárbara Souza
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