Os casos confirmados de Covid-19 no mundo seguem crescendo de forma acelerada. De acordo com a universidade americana Johns Hopkins, a doença já infectou mais de 40 milhões de pessoas. O alto número preocupa especialistas da área da saúde, já que a tendência é que as infecções continuem aumentando enquanto uma vacina não seja concluída.
Para o infectologista Leonardo Weissmann, consultor da Sociedade Brasileira de Pediatria, alguns fatores como a falta de testes e a grande rejeição às medidas de prevenções por parte da população colaboram para o aumento dos casos. “A escassez de testes diagnósticos, aliada ao não isolamento efetivo dos casos positivos, além do negacionismo em alguns países, são os principais problemas no combate à Covid-19”, explica Leonardo.

(Foto: reprodução/Pixabay)
O infectologista diz também que é difícil colocar qualquer previsão para a melhora deste quadro. “Trata-se de um vírus novo, que estamos conhecendo agora. A pandemia ainda não está controlada e a população mundial está exausta das medidas de contenção, mas é preciso que haja empatia, considerando que não sabemos quando teremos uma vacina segura e eficaz disponível”, comenta Leonardo, que alertou ainda para a quantidade de infecções, que para ele, são maiores do que 40 milhões.
“O número de casos certamente é maior do que 40 milhões, por conta da subnotificação pela falta de testes. Também temos que considerar que há pessoas infectadas pelo vírus e que não manifestam sintomas”, conclui o infectologista.
Em todo o mundo, a Covid-19 já tirou a vida de mais de 1,1 milhão de pessoas. No momento, o país que possui a quantidade mais alta de infectados é os Estados Unidos, que superam os 8,1 milhões, seguido pela Índia, com mais de 7,5 milhões. Em terceiro lugar no número total de casos, encontra-se o Brasil, que contém mais de 5,4 milhões de infecções.
Enquanto não surge uma vacina eficaz, as principais orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS) para a prevenção da Covid-19 são a lavagem das mãos com água e sabão ou a higienização com álcool em gel, o distanciamento de pelo menos 1 metro de distância entre as pessoas e o uso da máscara durante todo o momento enquanto estiver na rua.
José Paulo Sobral – 4° período
Quando pensamos que está acabando, vem uma nova onda!! Misericórdia!!
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