Depois de quase seis meses de pandemia e o fechamento de estabelecimentos para evitar a proliferação do Covid-19, a população aos poucos vem retornando às suas rotinas “normais” com as devidas precauções. Locais que outrora estavam interditados por lei, estão tomando a funcionalidade devido a flexibilização cedida em cada estado e município.
Bares, lojas de utensílios, exercícios ao ar livre e academias tiveram suas atividades autorizadas. De acordo com o Conselho Regional de Educação Física do Rio de Janeiro (CREF-RJ) em seu portal oficial, o governo do estado deu o aval no dia 21 de julho de 2020 para que os estabelecimentos fechados voltados a exercícios voltassem a abrir, segundo as normas de saúde.
Para o empresário dono de academia e também professor de Educação Física, Douglas Gevegiy, os negócios tiveram um aumento de quase 150% nas receitas da empresa, com matrículas, rematrículas e novos planos. Já que com as portas fechadas, poucos eram os alunos que continuavam efetuando o pagamento.
“Os alunos voltaram muito receosos no início das atividades, tendo que tomar todas as precauções sanitárias possível. E todos, sem exceção, fazem o uso das máscaras, mesmo reclamando do uso dela”, conta o professor.
Douglas Gevegiy

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A diferença clara entre realizar exercícios em casa e na academia foi um fator crucial para que, mesmo com medo, os clientes preferissem ir até o estabelecimento para a prática de atividades físicas. “Houve uma procura muito grande de alunos que nunca fizeram exercícios com intuito de perder o peso, a falta de atividade e ritmo que adquiriram na quarentena”, relata o dono.
Para o estudante do ensino médio, Yuri Sul, que já fica em casa para assistir as aulas virtuais, voltar às atividades físicas, mesmo em tempos de pandemia, é um fator positivo para quem não aguentava mais se exercitar em casa. “Achei ótimo poder voltar. Claro que fazer em casa era certo, mas não era a mesma coisa. Chegava até desanimar”, conta o estudante.
Já para Eduardo Monteiro, 30, vendedor, por mais que sinta falta da atividade presencial, de encontrar pessoas e fazer novas amizades, o momento não é de sair e sim de evitar fazer aglomerações: “Temo muito pelos meus familiares, mesmo não sendo do grupo de risco, prezo pela saúde deles, então é melhor ficarmos em casa”, revela o cliente.
Mesmo com a capacidade reduzida nos estabelecimentos, é notório encontrar muitos locais que ainda têm aglomerações como em praias e bares, principalmente em finais de semana. Desde abril a prefeitura disponibiliza a central de atendimento “1746”, para que denúncias de aglomerações sejam feitas e assim evitando mais a proliferação do coronavírus.
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