Após quase seis meses de negociação, Elon Musk, o homem mais rico do mundo, finalmente conseguiu realizar a compra do Twitter, uma das redes sociais mais famosas da internet. Em sua conta oficial, Musk anunciou a aquisição fazendo referência ao animal símbolo da plataforma. Segundo ele, “o pássaro foi libertado”.
Ao todo, Musk desembolsou cerca de US$44 bilhões para adquirir o Twitter e, em apenas uma semana no controle da rede social, já começou a implementar diversas mudanças significativas. A fim de diminuir gastos, ele promoveu uma demissão em massa no quadro de funcionários da plataforma.
Na sexta-feira (4), o bilionário postou uma mensagem em seu perfil dizendo que “infelizmente, não há escolha quando a empresa está perdendo mais de US$ 4 milhões por dia”. Segundo informações da agência americana Bloomberg, aproximadamente 3.700 colaboradores foram desligados da empresa.
Além da demissão de funcionários, Musk deseja modificar diversas características do próprio Twitter. Recentemente, o dono da Tesla divulgou que pretende alterar o modo como os usuários garantem o selo de verificação. Antes utilizado por pessoas públicas e de conteúdo relevante, o selo azul de verificação passará a custar US$8 (cerca de R$40). Após o anúncio, alguns usuários demonstraram não concordar com a proposta e Elon não perdeu tempo em provocar.
Outras mudanças irão focar no processo de monetização da plataforma. A ideia é usar parte do fundo arrecado com a versão paga do Twitter para incentivar produtores de conteúdo. Novos recursos devem chegar em breve à rede social, dos quais alguns somente estarão disponíveis para assinantes.
Foto de Capa: Pexels
Reportagem Anne Rocha, com edição de texto de Gabriel Folena
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