Em outubro será a vez do povo escolher seu próximo representante, e decidir entre a manutenção da gestão do País ou a mudança nos trilhos da política nacional. O primeiro turno está agendado para o dia 2 de outubro e o segundo para dia 30 do mesmo mês. A votação elegerá o presidente e parte do Congresso Nacional. De olho nas Eleições 2022, saímos a campo para ouvir a comunidade de alunos, professores e funcionários da Universidade Veiga de Almeida (UVA).
Confira, abaixo, seus depoimentos:
Para a estudante de Jornalismo Mayara Tavares (21), a eleição deste ano é simples de ser resumida, uma grande disputa entre dois principais concorrentes, Bolsonaro (PL) e Lula (PT):
“Basicamente, teremos dois candidatos disputando de forma acirrada esse cargo e a diferença entre eles será mínima, num pleito bem apertado”, diz a estudante.

O estudante de Odontologia, Davi Rijo (21), diz conviver em diferentes ambientes e, em sua percepção, o atual presidente Jair Bolsonaro tem mais chances de ganhar a eleição. Para ele, os mais jovens estão bem cansados do atual governo, e devem votar no ex-presidente Lula. Em contrapartida, segundo ele, a maior parte da população mais velha pretende reeleger o candidato da direita: “Estou com um certo receio de que o Bolsonaro ganhe, acho que as eleições estão mais para o lado dele”, confessa o estudante.
Flávia Cantuária (42), laboratorista, afirma que se for reeleito, Bolsonaro, irá promover diversas mudanças nas áreas de educação e segurança do país, apesar de muitos não acreditarem nisso. De acordo com ela, haverá melhoras e uma delas será a diminuição da violência, principalmente no Rio de Janeiro.
Já Perla Rodrigues (24), estudante de Publicidade e assistente administrativa, espera que um candidato de esquerda seja eleito. Ela acredita que uma das soluções para mudar a situação atual do Brasil é o envolvimento dos jovens na política. De acordo com ela, a velha guarda tem visões mais conservadoras e às vezes não conseguem enxergar o óbvio.
“Não dá para continuar com um governo que não governa, muito pelo contrário, vai até contra a constituição do País”, comenta Perla.

Mudanças a vista?
O ponto que mais gerou divergência nas opiniões não foi quem serão os candidatos a pleitear a vaga, mas sim se haverá mudanças no País independente de quem vença. Quando perguntada, a estudante Amanda Rebonato (22) citou justamente esse ponto: “Conhecemos bem os dois candidatos, então fica muito na nossa cabeça essa coisa de eu já vi esse filme, sabe? Mas realmente torço para que o vencedor nos surpreenda”, torce a estudante.
Apesar de uma parcela dos entrevistados manter uma posição otimista, alguns entrevistados vêem justamente o contrário.
“Não vai mudar, ambos já disputaram, ambos já venceram, já sabemos bem o que vai vir daqui pra frente”, cita o segurança Marcelo Magalhães (33).
Vença quem vencer, o futuro do país vai estar mais uma vez nas mãos dos eleitores e, assim como o jardineiro Carlos Alberto (33), o que importa é acreditar sempre na mudança:
“Acredito que estamos diante de uma real possibilidade de mudança, os acontecimentos recentes na política nos mostraram isso”, diz.
Foto de capa: Antônio Augusto/Ascom TSE
Por Juan Julian (2º período) e Malu Danezi (3º período), com revisão de Leonardo Minardi (7º período)
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