Sociedade

Dia da Luta Antimanicomial reforça a importância do movimento

Universidade Veiga de Almeida organiza debates sobre a luta contra a internação de pessoas em manicômios

Dia 18 de maio é o Dia da Luta Antimanicomial, e nesta sexta (20), o curso de Psicologia da Universidade Veiga de Almeida (UVA) disponibilizará uma série de palestras online em seu canal do YouTube, das 8h às 22h30, para discutir o tema. Será a 18º edição da “Luta Antimanicomial UVA”, que tem como objetivo ensinar a importância do tratamento psicológico de qualidade e dizer não aos manicômios.

“Nesta 18a edição da Luta aqui na UVA, vamos realizar uma série de mesas e debates que podem contribuir para a conversa sobre como a sociedade precisa enxergar de forma diferente o louco, a loucura e o sofrimento psíquico”, diz Aline Drummond, psicanalista e Doutora em Psicanálise, Saúde e Sociedade, uma das organizadoras do movimento dentro da universidade.

História da Luta Antimanicomial
A luta teve início após o psiquiatra italiano Franco Basaglia analisar o modo como os hospitais psiquiátricos tratavam seus pacientes e concluir que o método não era eficaz — na verdade, em muitos casos piorava a condição mental dos internados. Ele, então, decidiu reformular o método de trabalho das instituições. Franco obteve tamanho sucesso que se tornou referência em todo o mundo.

Movimentos relacionados aos cuidados com a saúde fizeram denúncias das irregularidades e abusos cometidos nos manicômios. Em 18 de Maio em 1987, grupos que apoiavam esses movimentos e adeptos do fim das internações em hospitais psiquiátricos organizaram uma reunião. Nesse encontro, surgiu a proposta de reformar o sistema psiquiátrico brasileiro. Pela sua relevância, a data tornou-se o Dia da Luta Antimanicomial.

Para mais informações, confira a programação completa abaixo e na página oficial @lutaantimanicomialrj.

Para acompanhar a programação completa da 18a Luta Antimanicomial da UVA, nesta sexta-feira (20), é só clicar aqui.

Foto de capa: Paolo Lottini

Malu Danezi (3ª período), com revisão de Leonardo Minardi (7º período) e Gabriel Folena (5º período)

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