Na última quinta-feira (9), a Federação Internacional de Futebol (FIFA) divulgou uma nota em seu site informando que o Japão não será mais a sede do campeonato Mundial de Clubes, que deverá ocorrer entre 9 e 19 de dezembro deste ano. Apesar da alteração, a entidade máxima do futebol internacional ainda não divulgou o novo local para realização da competição. A Agência UVA ouviu especialistas, que comentam a decisão.
O pronunciamento da FIFA diz: “A FIFA pode confirmar que foi informada hoje pela Associação de Futebol do Japão (JFA) que devido à pandemia da Covid-19 e a situação de hospedagem no país, eles não estão mais em condições de sediar a Copa do Mundo de Clubes da FIFA 2021 ™.”
De acordo com André Gallindo, repórter do Esporte do Grupo Globo, não só a questão sanitária seria um problema, mas também questões políticas e econômicas. Em relação às questões sanitárias ele disse:
“Nas Olimpíadas houve um recorde de casos no Japão quando se compara com o início da pandemia. Então, para um país que tratou com muita seriedade o combate à Covid-19, isso é uma questão importante”, diz ele, que esteve no Japão por ocasião dos Jogos Olímpicos.
“Houve um desgaste muito grande e uma queixa da população com a organização dos Jogos Olímpicos, contra o comitê local e, naturalmente, contra o governo japonês. Nós também estamos vivendo agora, no segundo semestre, um período eleitoral no Japão, tornando essa questão política considerada com um peso importante”, revela.
Em relação à economia, o repórter completa dizendo que a FIFA esperava arrecadar uma boa quantidade de recursos por meio da venda de ingressos, pacotes locais e internacionais, porém as restrições impostas pela pandemia impedem a presença maciça de público. Portanto, esse fator faz com que a FIFA busque outra sede em que possam ter torcida de modo que se não houver lucro, atenuem o prejuízo.

O Mundial de Clubes, que tem Bayern de Munique como seu atual campeão, será disputado pelo Chelsea e Al-Ahly, campeões em seus continentes, e Auckland City da Nova Zelândia, nomeado pela Confederação da Oceania. A disputa para a quarta vaga na competição está entre Flamengo, Palmeiras, Atlético-MG e Barcelona de Guayaquil, que irão disputar as semifinais da Conmebol Libertadores da América.
Mateus Almeida Marinho, jornalista e comentarista esportivo da rádio Feliz Cidade FM, cita:
“Não era o ideal realizar o Mundial de Clubes neste momento. Mas se a FIFA optasse por realizar, que o fizesse sem público”. Para ele, o mundo está passando por um momento muito delicado e de alto risco, principalmente no Japão, que está em alerta vermelho por conta de novas variantes da Covid-19.
A FIFA ainda não se posicionou sobre o novo país que irá sediar o campeonato.
LEIA TAMBÉM: FIFA The Best: brasileiros marcam presença e Messi é eleito melhor do mundo
LEIA TAMBÉM: Flamengo comemora o “Dia da Glória Eterna” pelos títulos da Copa Libertadores
Bernardo Curvello – 1º Período
Com revisão de Isis Sant’ Anna – 7° período
Baita matéria!
Baita matéria! De fato seria muito complicado o acontecimento do Mundial de Clubes no país.
Parabéns pelo trabalho, excelente texto.
Voe alto.
Excelente matéria, parabéns.
Parabéns pela dedicação, empenho e entusiasmo! Parafraseando você mesmo… “Voa mlk”!
Excelente matéria!!
Pingback: A nova temporada da Champions League inicia com jogos equilibrados | Agência UVA
Parabéns Bernardo! Q esse seja apenas o começo de uma longa e prazerosa estrada a ser percorrida com muito gosto e determinação. Sucesso pra vc, Belíssimo trabalho!