Nesta quinta-feira (15) a primeira parcela do auxílio emergencial de 2021 foi liberada pela Caixa Econômica Brasileira para aqueles que nasceram em maio. Diferentemente do ano anterior, em que o valor era de R$ 600 e até duas pessoas da mesma família poderiam receber o auxílio, atualmente apenas uma pessoa por família irá recebê-lo. Os valores variam de R$ 150 a R$375.
Cidadãos que tiveram o auxílio emergencial recusado levantaram uma hashtag no Twitter a fim de demonstrarem suas indignações após terem seus benefícios negados. Depois de meses de espera para o recebimento do benefício, muitos ainda não conseguiram pegá-lo. O dia a dia dessas pessoas fica cada vez pior e com menos esperança de melhora.
Um exemplo disso foi Karen Oliveira, 21 anos, trabalhadora informal que teve seu auxílio negado, apesar de ter conseguido receber o benefício no primeiro ano da pandemia.
“Não tive nem direito de voz… Cheguei lá, falei que era pra recorrer sobre auxílio emergencial, eles falaram que não tem como recorrer e eu fui embora. O que que eu vou fazer?”, desabafa Karen.
Poderão ter acesso ao auxílio somente aqueles que receberam no ano passado, são trabalhadores informais ou recebedores do Bolsa Família, tendo uma renda familiar mensal de até três salários mínimos (R$3.300) e por pessoa de até meio salário mínimo (R$550). Mas aos que fazem parte do Bolsa Família ainda não foi liberado.
Esses valores serão distribuídos da seguinte forma: R$150 para quem mora sozinho, R$ 250 para casais sem ou com filhos e R$ 375 para famílias chefiadas por mulheres.
Segundo economista Durval Meireles, há necessidade de um empurrão maior no mercado, visto que a redução do auxílio não aquece o setor de bens essenciais como ocorreu em 2020. “O estado nessas horas tem que ajudar mesmo as pessoas, especialmente essas que não têm renda”, afirma.
Além do impacto negativo da redução do auxílio emergencial, outras medidas poderiam ser tomadas. “O Estado deveria estar ajudando bem mais do que está fazendo, com diminuição de impostos, bancos com crédito a longo prazo, parcelar as dívidas das empresas”, acrescenta o economista.
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Stefany Moura – 1º período
Adorei a matéria! Não tinha ideia de como as pessoas estavam sofrendo sem o auxílio, é vergonhoso o modo como o governo está conduzindo esse período de crise
Assunto super atual e muito pertinente. Matéria incrível! Falou pouco mas falou tudo! Sua capacidade de lidar com as palavras é maravilhosa! Por mais pessoas como você no mundo que amam o que fazem ❤
Matéria muito atual do nosso cotidiano, muito bem desenvolvida e mostra uma realidade que muitos não conhecem, onde realmente quem precisa, não consegue o que é seu por direito e infelizmente se privam do básico que seria uma alimentação digna. Parabéns pela matéria e por ter esse olhar e o seu profissionalismo com o verdade e com o próximo.
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