Saúde

Covid-19: Brasil tem novo recorde de mortes nas últimas 24 horas

Dados mostram que os jovens estão sendo mais infectados nessa segunda onda.

Em 26 de Fevereiro de 2020, o primeiro caso de Covid-19 foi detectado no Brasil no Estado de São Paulo. A declaração de transmissão comunitária por aqui veio em março, mês em que também foi registrada a primeira morte pela doença. Um ano após a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarar pandemia do novo Coronavírus, os números de mortos passam de 2,6 milhões no mundo. Em 12 meses, o Brasil se tornou um dos países com o maior número de casos e mortes pela doença. Na última terça feira (16), o país registrou nas últimas 24 horas mais de 280 mil mortes.

Flávia Bravo, diretora da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm Nacional) e presidente da SBIm-Rj, aponta as dificuldades que estão sendo enfrentadas durante a pandemia e reclama da falta de coordenação central por parte do Governo Federal.

“Na hora que eu não tenho uma coordenação clara com diretrizes a serem cumpridas com metas estabelecidas e obrigatórias para todas as instâncias, você passa a viver uma situação que cada um faz o que quer”, observa Flávia.

Flávia Bravo, diretora da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm Nacional) e presidente da SBIm-RJ, comenta os principais pontos relacionados à vacinação.

Sendo pressionado e criticado pelo avanço da pandemia, o presidente Jair Bolsonaro na última quarta feira (10) mudou o discurso do Palácio do Planalto e defendeu o uso das vacinas e ainda prometeu mais de 400 milhões de doses até o fim do ano.

Yohana de Barros Fernandes, 21 anos, estudante de Enfermagem pela Escola de Enfermagem Anna Nery (EEAN), diz que as vacinas são de grande importância e um marco para ciência. “Vacinas de diversos laboratórios estão para chegar ao Brasil. A vacinação em massa salvará várias vidas.”

Nessa segunda onda de Covid-19, autoridades mostram que os jovens estão sendo mais infectados. De acordo com os dados do portal Covid-19 Brasil, a maior parte de infectados com a doença no país está na faixa etária entre 20 a 49 anos, com números próximos de 500 mil casos. 

Nessa segunda onda os jovens estão sendo mais infectados.
Foto: Licenças Creative Commons

Marina Figorelli, 22 anos, estudante de Jornalismo da UVA, contraiu a doença no fim do ano passado e conta que sentiu muitas dificuldades para fazer as coisas mais simples. “Minha maior dificuldade dentre todos os sintomas foi o cansaço intenso. Eu tinha dificuldade para fazer coisas simples, como tomar banho, descer e subir escadas.”

Pedro Samaha Cordeiro, 26 anos, Engenheiro Civil, contraiu o vírus no inicio de Janeiro, mas conta que não teve dificuldades e os sintomas foram leves. “Graças a Deus não tive grandes dificuldades, meus sintomas foram leves, tive febre, dor de garganta e um pouco tosse no final.”

O diretor geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus faz um alerta para os mais jovens.

“Tenho uma mensagem para os mais jovens: vocês não são invencíveis; o vírus pode colocá-los no hospital por semanas ou até matá-los. Mesmo se vocês não ficarem doentes, as escolhas que vocês fazem sobre aonde vão podem significar a diferença entre a vida e a morte para outra pessoa”, disse ele, em pronunciamento.

O Brasil está vivendo um dos piores momentos da pandemia. A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) alerta que a situação do país ainda pode piorar. De acordo com a instituição, os estados têm apresentado grandes atrasos nas notificações de casos e mortes por Covid-19 ao Ministério da Saúde.

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Mateus Almeida Marinho- 8 período

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