Conhecida pelos estudantes de jornalismo, a infografia conecta imagem e texto, representando situações e fatos, com o objetivo de facilitar o entendimento. No universo dos dados, fala-se de visualização, e a principal diferença é a relevância dada aos elementos quantitativos.
Os gráficos ajudam a comparar números, facilitam a compreensão e a interpretação de informações. É importante que o jornalista saiba o que ele quer transmitir para o leitor, e, assim, escolher a melhor forma de representar os dados. No Data Visualization Catalogue você pode buscar o tipo de gráfico de acordo com o objetivo.
Considerando as ferramentas disponíveis, o nível mais básico é utilizar Excel ou Google Sheets, funcionais para gráficos simples. As avançadas dependem de conhecer linguagens de programação – os jornalistas do The Pudding fizeram um tutorial sobre como se aventurar nessa área. Para muitos estudantes, as ferramentas intermediárias são as ideais, porque oferecem maior personalização do que as básicas, como o Flourish, que possibilita a criação desde gráficos de barra até mapas, gratuitamente.
Além de utilizar ferramenta e tipo de gráfico certos, é fundamental conhecer seu público. Questões como o quanto ele sabe sobre o assunto e quanto tempo ele passará interagindo com a visualização são importantes para determinar quanto contexto é necessário fornecer e se é válido investir em interatividade ou apenas em funcionalidade.
Para os interessados na área, a comunidade Data is Beautiful, no Reddit, propõe o compartilhamento de projetos e dúvidas, além de servir, também, como fonte de inspiração. É importante acompanhar tendências e novas ferramentas para construir visualizações funcionais e atrativas.
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Julia Barroso – 7º período
Coluna originalmente publicada em JotaUVA.
Agência UVA 
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