Lançado pelo Banco do Brasil em fevereiro de 2020, o Pix, novo sistema de pagamentos instantâneos, vem com a proposta de transformar o internet banking brasileiro. A ferramenta entra em funcionamento no dia 16 de novembro.

Essa nova função vai proporcionar ao cliente fazer transferências fora do expediente bancário, ou seja, a qualquer hora e dia e com mais rapidez. Ele foi desenhado para substituir os tradicionais TED (Transferência Eletrônica Disponível) e DOC (Documento de Ordem de Crédito), além de acabar também com boletos. Tudo isso de forma gratuita. Segundo o Banco Central, essas transações podem ser feitas entre pessoas; entre pessoas e estabelecimentos comerciais; para entes governamentais.
Na prática, para utilizar o Pix, será necessário que tanto quem envia o dinheiro quanto quem recebe tenham uma conta em banco ou fintech – são empresas que oferecem serviços que já existem em bancos e instituições financeiras tradicionais, só que de maneira online. As transações poderão ser feitas através das chamadas “chaves”: informando uma chave Pix, que o usuário poderá adicionar a uma conta já existente. Essa chave pode ser o número de celular, e-mail, CPF ou CNPJ, no caso das empresas. A chave não é obrigatória, mas facilita todo o processo. Assim, toda vez que for fazer uma operação, não será preciso informar uma série de dados. E também será possível efetuar pagamentos em estabelecimentos comerciais por meio de QR Code pelo celular.

Para o economista Durval Meireles, o Pix apresenta diversas vantagens como a possibilidade de fugir das tarifas que os bancos impõem e mais liberdade de uso.
“Ocorre que esse meio de transações é muito novo, então alguns problemas em torno dele podem surgir, como a questão da segurança. É uma nova forma de você pagar, uma outra maneira de movimentação de recursos financeiros, sem custo. Com isso, o custo acaba saindo por outros meios, através de custos de tarifas. É importante esperar um pouco para ver a confiabilidade”, conclui.
Por Fernanda Monteiro – 8º período
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