Geral Saúde

Mundo atinge marca de 1 milhão de mortos pelo vírus Covid-19

Países entram em estado de alerta após aumento do números de óbitos

Na noite de segunda-feira (28), um levantamento da Universidade Jonhs Hopkins, nos Estados Unidos, apontou que já foram registradas 1 milhão de mortes devido ao Covid-19. E ainda, segundo a Universidade, os primeiros 500 mil óbitos aconteceram em um período de seis meses, enquanto os outros 500 mil foram somados em apenas três meses, metade do tempo.

Os países que concentram a maior parte de infectados que morreram na pandemia são: Estados Unidos, Brasil, Índia, México e Reino Unido. O Brasil é considerado o segundo país a concentrar o maior número de mortes por conta do Covid-19.

O país registrou, até o dia 28 de setembro, 142 mil óbitos, enquanto os Estados Unidos acumula 205 mil. Como ainda não existe uma vacina eficaz, o vírus continua se espalhando: até o dia 28 de setembro o mundo registrava 33,2 milhões de casos de coronavírus e 213 países afetados pela doença.

Mapa mostra os países infectados pelo novo Corona vírus. Foto: OMS

Para o epidemiologista da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Gerson Marinho, 36 anos, a vacina é a grande esperança para que a vida volte ao normal e as coisas comecem a melhorar.

“O momento é de esperança para o início da vacinação, em especial grupos especiais (idosos e doentes crônicos)”, diz o especialista.

Gerson alerta, no entanto, que a doença ainda está ativa entre a população e que todos devem ser muito cautelosos enquanto a vacina não chega. “No entanto, reiterando, é tempo de esperança cautelosa. A doença permanece ativa e altamente transmissível”.

Campanha da Fiocruz mostrando de como deve ser feita a prevenção contra o coronavírus. Foto: Fiocruz

O aumento do contágio está diretamente relacionado ao relaxamento das medidas de isolamento social e com isso existe a possibilidade de alguns países entrarem na segunda onda da pandemia. No dia 17 de setembro a Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou sobre a aceleração da pandemia na Europa e alguns países já começaram a fazer novas restrições. Veja algumas medidas que alguns países estão adotando:

França, Bélgica, Itália: segunda onda
Na França, um coletivo de médicos pediu a implementação de medidas drásticas para evitar uma segunda onda mais difícil de administrar que a primeira. Na Bélgica, bares e cafeterias terão que fechar suas portas às 23h. Na Itália, os torcedores de futebol estão frustrados, porque os estádios ainda não podem receber mais de 10 mil torcedores por partida.

Enquanto alguns países ainda sofrem com medidas de restrição por conta da pandemia, outros já se veem saindo desse cenário, servindo até de exemplo na contenção da Covid. Como é caso do Uruguai, que aderiu às medidas mais restritivas em relação à pandemia: lá o isolamento social era obrigatório e a testagem foi realizada em grande escala, a fim de identificar precocemente os infectados.

Além do Uruguai, a Nova Zelândia também foi um exemplo na contenção da Covid. Até o dia 28 de setembro o pais registrou 1.833 casos com apenas 25 mortes, devido ao conjunto de medidas efetivas que foram implementadas pelo governo para a contenção do vírus desde o início da pandemia.

Mesmo o número de mortes e contaminação crescendo cada vez mais, a população se sente bastante esperançosa para que a vida volte ao normal. Como afirma Tadeu Martins de Oliveira, estudante de Jornalismo, 21 anos. “Eu me sinto esperançoso pelos avanços na medicina e por diversos testes não terem apresentado nenhum efeito colateral. Além disso, todos nós agora estamos mais ‘preparados’ para essa situação”, diz.

A OMS ainda sugere que as pessoas evitem sair de casa, pois essa é a maneira mais eficaz, até o momento, de evitar a contaminação pelo vírus. Ainda assim, se for necessário sair de casa, é recomendado sempre usar máscara, lavar as mãos frequentemente com água e sabão e cobrir a boca e o nariz em caso de tosse.

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Mateus Almeida Marinho – 8o período

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