Uma casa pequena, localizada no município de Paty do Alferes, Região do Vale do Ciclo do Café, no Rio de Janeiro. É onde se encontra o Museu da Cachaça, aberto de terça à domingo, a entrada custa apenas R$1,50 por pessoa, e é, provavelmente, um dos melhores passeios da cidade.
A visita tem início com a mostra de uma vasta coleção de aguardente de marcas variadas de todo país, onde também é possível encontrar rótulos singulares. A sequência da visita é guiada, logo na sala seguinte é explicado sobre o preparo feito no mini laboratório, desde análise, sabor e impurezas, além de tempo de armazenamento de cada produto, entre cachaça pura, licores e batidas. A fabricação é feita em Minas Gerais, na cidade de Montes Claros, e segue para o local do museu para ser engarrafada e envelhecida. A proxima visita é na Adega, onde são encontrados diversos barris, que se dividem por números e nomes de pessoas que influenciaram nos processos de produção, e se destinam para tipos diferentes de cachaças. O cheiro de Arguardente é presente no local, o que torna a visita mais real e de certa forma, interativa.
O número de visitantes é sempre bem grande e todos se mostram empolgados em conhecer um pouquinho mais do produto. “É um produto tipicamente Nacional que a gente cada dia aprende mais alguma coisa, isso vem desde a época dos escravos, então é interessante você ter mais um conhecimento do produto. Apesar de eu não ser um bebedor de cachaça, mas é sempre bom a gente aprender um pouco mais” disse o carioca Gustavo Trota, que foi na cidade à passeio.
Ao final da visita é possível provar alguns sabores de licor, batida e cachaça, que também estão à venda na lojinha do museu, onde o atendimento é feito pelo Luiz, que nos conta o quanto aprende e gosta de conviver no meio de um público tão diversificado e extenso, que possui um único ideal: conhecer o produto nacional.
Os sabores disponíveis no momento são aguardente pura: branquinha, 2 anos, 5 anos, 10 anos e 20 anos. Aguardente com sabor, mais suave: canela, cravo com canela, laranja, banana, caramelada, com melado de cana, mel e limão, tomate, xiboquinha (mel, limão, gengibre, cravo com canela). Licores: gengibre, maracujá, pequi, jenipapo, jabuticaba, abóbora, goiaba e amêndoa. Batidas: amarula, café com creme, amendoim. E visa-se a possibilidade de mais quatro novos sabores de cachaça: ouro, prata, blend, e um sabor doce, que provavelmente será de banana.
Por: Natália Nunes

Excelente matéria, parabéns!