A Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro deu início, na segunda-feira (27), à aplicação das vacinas bivalentes com foco para a Covid-19 em grupos prioritários. A princípio, o público-alvo da campanha são os idosos e as pessoas imunocomprometidas, que serão agrupados por faixa etária.

De acordo com o governo estadual, foram entregues mais de 243 mil doses, oriundas da primeira remessa do Ministério da Saúde, a todos os 92 municípios do Rio. Além dos idosos e dos imunocomprometidos, a fase inicial também irá contemplar outros grupos vistos como aqueles cujo risco de contágio e agravamento da doença é maior.
Confira a seguir a lista completa:
- Pessoas de 70 anos ou mais;
- Pessoas vivendo em instituições de longa permanência (ILP) a partir de 12 anos (abrigados e trabalhadores);
- Pessoas imunocomprometidas a partir de 12 anos de idade;
- Indígenas;
- Ribeirinhos;
- Quilombolas;
- Pessoas de 60 anos a 69 anos;
- Gestantes e puérperas;
- Trabalhadores de saúde;
- Pessoas com deficiência permanente.
Vale ressaltar que o grupo dos imunocomprometidos abrange diversas situações, que vão desde pessoas com câncer até aquelas cujo sistema imunológico seja fragilizado devido ao uso de determinado medicamento.

Os novos imunizantes estão atualizados e protegem o cidadão tanto contra o vírus original, quanto contra inúmeras variantes, é o que afirma o secretário municipal de Saúde, Rodrigo Prado.
Toda dose de reforço disponibilizada à população é importante para manter a proteção contra a Covid-19, especialmente nos grupos mais vulneráveis. O objetivo é reduzir as complicações, internações e a mortalidade. O carioca foi um exemplo ao longo de toda campanha de vacinação e contamos com seu retorno aos postos mais uma vez”, afirma Rodrigo.
A Saúde do Rio destaca que a bivalente pode ser tomada após 4 meses da última dose de reforço ou da segunda dose do esquema primário básico, feito com as vacinas monovalentes.
A vacina estará disponível nas 237 unidades de atenção primária (clínicas da família e centros municipais de saúde), de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, e aos sábados, das 8h às 12h.
Foto de Capa: Reprodução/Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil
Reportagem Anne Rocha, com edição de texto de Daniela Oliveira
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