Agentes da Secretaria Municipal de Saúde (SMS-Rio) realizaram vistorias em mais de 100 mil imóveis para elaborar o Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa), entre os dias 3 e 7 de outubro. A finalidade desse trabalho é identificar e analisar depósitos propícios para proliferação do vetor, coletar amostras de larvas de mosquitos e enviar os dados para identificação e avaliação da espécie em laboratório.
O Índice de Infestação Predial (IIP) calculou que a probabilidade de infestação do mosquito na cidade, com base nas vistorias de depósitos com condições de proliferação, ficou em 0,98%, número considerado satisfatório e estável por ser menor que 1%. O LIRAa é um método de amostragem realizado em todos os municípios do Brasil para o controle da dengue, zika e chikungunya, e é importante para mapear regiões em que o vetor está presente e organizar medidas para controlar a proliferação.
O município é dividido em estratos de 8,2 mil a 12 mil imóveis com características idênticas, e, ao fazer os recortes, 20% dos imóveis são vistoriados pelos agentes de vigilância ambiental, que conferem se existem focos de larvas de mosquito e os tipos de depósitos mais comuns em cada local. De maneira geral, 97.851 imóveis passaram por inspeção em 250 estratos. Entre eles, cerca de 149 estrados obtiveram um IIP satisfatório (menor que 1 % das amostras), 94 estavam classificados como alerta (de 1% a 3,9% das amostras) e sete foram nomeados na classificação de risco (infestações acima de 3,9%).
Os estratos na faixa de risco estão concentrados no Centro da cidade e em bairros da Zona Oeste, como Santa Cruz e Campo Grande, esses locais terão o auxílio da Secretaria Municipal de Saúde para medidas de combate contra o Aedes aegypti. Depósitos como vasos com plantas, bebedouros e ralos foram os principais ambientes encontrados como focos de proliferação do vetor. A recomendação para evitar o problema é a realização de limpezas semanais desses recipientes.
Maria Eduarda Duarte, com edição de texto de Larissa Teixeira
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