Todos os anos, a ONU publica o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). No ano de 2022, foram obtidos resultados alarmantes. Desde 1990, quando começou a ser medido, o índice global não havia baixado por dois anos seguidos. Agora, com uma nova baixa, nações do mundo inteiro ficaram em alerta. O cálculo do IDH é feito com base em três fatores principais da população: renda, educação e saúde.

(Foto: Reprodução/Pnud)
O Brasil está em 87° no ranking do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), atrás de Chile, Uruguai e Peru. O país caiu três posições em relação ao último ano de publicação do índice. Segundo a ONU, mais de 90% dos países registraram declínio na pontuação do IDH em 2020 ou 2021, mas o que chama atenção é que em quase a metade destes países só houve queda nos últimos dois anos, sinalizando que, em muitos deles, a crise é nova e vem se aprofundando rapidamente.
A ONU se pronunciou, ressaltando os fatores que geram desequilíbrio para o futuro das nações pelo mundo.
”Há perigo em novas incertezas, na insegurança, polarização e demagogia que dominam muitos países. Mas também há promessas – uma oportunidade de reimaginar nosso futuro, renovar e adaptar nossas instituições e criar novas histórias sobre quem somos e o que valorizamos. Este é o caminho esperançoso a seguir, o caminho a seguir se quisermos prosperar em um mundo em fluxo.”
Organização das Nações Unidas ONU

(Fonte/Pnud)
A “insegurança humana”, sentimento que também foi medido e explicitado no mais recente relatório de desenvolvimento (“Tempos incertos : Construir o futuro num mundo em transformação”) lançado pelo PNUD, contribui para a queda do índice nos últimos anos. A Covid-19 e a guerra entre Ucrânia e Rússia foram usadas como exemplo para facilitar o entendimento do processo de degradação mundial.
A ONU destaca que a incerteza cotidiana, somada a problemas sociais graves e a espera por amplas transformações agravam o problema global.
Reportagem Jonatha Crispim, com edição de texto de Gabriel Folena
Foto de Capa: Reprodução/Leonardo de França/MST
LEIA TAMBÉM: Antes do falecimento de Elizabeth II, Liz Truss é eleita primeira ministra do Reino Unido.
LEIA TAMBÉM: Assembleia Geral da ONU: Discurso de Jair Bolsonaro é pauta no exterior.
Pingback: Cresce o número de milícias na região metropolitana carioca | Agência UVA