Na próxima quinta-feira (07), o filme “O direito de viver”, dirigido por Cathy Allyn e Nick Loeb, fará sua estreia nos cinemas brasileiros. O longa conta com a presença de atores de sucesso, como Jon Voight (Animais Fantásticos e Onde Habitam), John Schneider (Smallville) e Robert Davi (Os Mercenários 3). O longa busca retratar a história de um caso judicial que fez com que a Suprema Corte dos Estados Unidos reconhecesse o direito do aborto no país.
Ambos os diretores também fizeram parte da produção do roteiro, juntamente a Ken Kushner. Cathy Allyn é uma produtora e roteirista de filmes independentes que anteriormente trabalhou como executiva na Bulletproof Recording Company, uma empresa líder em trilhas sonoras e supervisão musical. Já Nick Loeb iniciou a carreira por meio da Universal Studios, com foco em fusões e aquisições em desenvolvimento corporativo, tendo depois passado para finanças de filmes. Dentre os produtores executivos, estão a sobrinha de Martin Luther King Jr. que também é colaboradora do Fox News Channel, Dra. Alveda King, autora e ex-representante estadual do 28º Distrito na Câmara dos Representantes da Geórgia, e Troy Duhon, produtor executivo da série de filmes “Deus Não Está Morto”.

A história começa com Margaret Sanger, fundadora da Planned Parenthood, onde, por meio de um discurso à Ku Klux Klan, revelou a intenção de limitar a natalidade da população preta por meio da esterilização ou do aborto. Logo depois, ao lado da feminista Betty Friedman, o médico obstetra Bernard Nathanson, famoso pela realização de abortos, demonstrou o seu apoio à causa.
Dado isso, uma equipe de ativistas encontram a garota perfeita que poderia ser usada para processar o governo em busca da realização de um aborto: Norma McCorvey, uma jovem grávida que enfrenta diversos problemas. Norma, que passará a usar o pseudônimo de “Jane Roe”, e sua equipe jurídica abrem um processo contra o promotor público do condado de Dallas, Henry Wade.
E esse é apenas o começo da história de “O Direito de Viver”.
POR TRÁS DAS CÂMERAS: A diretora afirma que a história do aborto no país norte-americano não é contada honestamente e que a pesquisa realizada por ela e Nick não foi fácil, pois exigiu estômago devido às conspirações, ao dinheiro, à manipulação da mídia e ao poder por trás da decisão, que, segundo ela, não se difere de hoje.
“Artigos foram plantados no New York Times com pesquisas falsas, enredos foram comprados e pagos em programas de TV e filmes de sucesso, e fatos e estatísticas foram simplesmente inventados”, contou.
Ela ainda complementa que a intenção desse filme é educar as pessoas, incluindo fatos polêmicos que incitem pesquisas, facilitando uma tomada de decisão mais informada.
“Fazer esse filme polarizador suscitou uma série de desafios inesperados de todos os ângulos. Nem Nick Loeb, nem eu esperávamos encontrar os obstáculos que encontramos neste longa. Foi realmente um trabalho para dois, mas valeram a pena todos os desafios, todas as batalhas. A verdade sobre o caso Roe v. Wade precisa ser contada, e estou honrada em ajudar a iniciar uma conversa, não apenas sobre este caso, mas sobre nosso governo como um todo”, finalizou Cathy Allyn, uma das diretoras e coautora do filme.

Sinopse: Depois de um discurso conservador e racista sobre a legalização do aborto em uma convenção da Ku Klux Klan, um médico que ganhou notoriedade justamente por realizar abertamente o procedimento e uma líder feminista se unem à causa e decidem processar o governo dos EUA. Só que para o processo dar resultado, eles precisam de uma gestante que aceite ser a vítima do sistema. Um grupo de ativistas percorre os EUA e encontra a pessoa perfeita para a ação: uma jovem pobre que mal terminou o ensino fundamental, cheia de problemas. Eles dão à moça o nome Jane Roe e processam Henry Wade, o promotor público de um condado de Dallas. Nasce neste momento uma das maiores batalhas, tanto jurídicas quanto de opinião pública, de todos os tempos!
Confira o trailer do filme:
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Natally Valle – 2° período
Revisado por Lucas Pires – 8° período
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