Morreu na última terça-feira (24) o baterista da banda britânica The Rolling Stones, que é considerada um dos maiores e mais bem sucedidos grupos musicais de todos os tempos. Charlie Watts era um dos membros mais antigos do grupo, junto do cantor Mick Jagger e do guitarrista Keith Richards.
A banda, que teve seu início em 1962, passou por algumas mudanças ao longo dos anos, e foi em 1963 que Watts se juntou ao grupo. Os Stones, como são chamados pelos fãs, já somam 59 anos de história e Charlie esteve presente em 58 deles.
Em 2004, o baterista precisou passar por um tratamento de câncer, mas conseguiu se curar e voltar aos palcos. Já no último dia 5, a banda divulgou por um comunicado oficial pelas redes sociais que o baterista estaria fora da volta da turnê “No Filter”, nos Estado Unidos, devido a uma cirurgia de emergência. A turnê, que teve a sua estreia em setembro de 2017, havia sido adiada por conta da pandemia. A causa para o procedimento emergencial não foi divulgado e a teria sido realizado com sucesso, segundo o próprio baterista na sua última entrevista ao jornal britânico The Sun. O grupo planejava fazer uma turnê especial de 60 anos em 2022, com Watts na bateria.

Para os fãs, o anúncio da morte foi uma surpresa, já que o baterista aparentava estar se recuperando bem.
“Charlie Watts era uma peça fundamental dos The Rolling Stones, ele fez história junto com o resto do grupo. Sua irreverência e atitude eram muito presentes durantes os shows, e isso com certeza deixará saudades. Agora, mais do que nunca, podemos dizer que nossos corações estão “painted black” com essa perda tão grande. Charlie fará falta!”, relatou Miron Balbi, que, apesar de ter apenas 22 anos, é um grande admirador do trabalho do baterista na banda.
O jovem Enrique Araújo (26) também lamentou a morte de Watts. Segundo ele, a perda de um grande ídolo como Charlie é sentida em qualquer parte do mundo e em todos os gostos inerentes ao rock.
“A dor da perda é inevitável, bem como a morte! Charlie poderia não ser o mais emblemático, porém, é uma perda quase sem “reposição”, mesmo sabendo que as pessoas não são substituíveis. É muito importante termos modelos, mas depois que todos eles se forem, quem serão nossos heróis?”, comenta Enrique, que é guitarrista de uma banda local de Salvador conhecida como Banda Bruma.
A perda do baterista também repercutiu bastante nas redes sociais e o nome do músico chegou a ficar entre assuntos mais comentados do Twitter. Pessoas de grande influência como o 42° Presidente dos Estados Unidos, Bill Clinton, e o astro da NBA, Mychal Thompson, prestaram homenagens para Charlie. Astros do ramo da música também compartilharam a dor da perda na internet.

Foto: Reprodução/Twitter

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Eduarda Marques de Menezes- 4° período
Sob supervisão de Lucas Pires – 7° período
Matéria maravilhosa! Muito bem escrita, parabéns.
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