Na segunda-feira (14) a revista francesa, mais conhecida como a France Football, divulgou uma escalação com os 11 melhores jogadores da história por cada posição ocupada. Jornalistas e populares comentaram sobre a escalação, que gerou muito debate nos programas esportivos.
A revista francesa é conhecida pela sua tradicional premiação da Bola de Ouro, prêmio que reconhece o melhor jogador de futebol do ano. Por conta da pandemia da Covid-19 a revista precisou se reinventar, e com isso uma nova disputa foi criada, virtualmente, para escolher os melhores jogadores de todos os tempos.
Foram dois meses de votação, que incluiu participações de 140 jornalistas e especialistas de futebol em todo o mundo. A revista ainda abriu uma votação em seu site para a eleição popular, que não teve influência no resultado oficial. Na lista foram escolhidos jogadores do passado e do presente. O time dos sonhos é formado na tática no 3-4-3, que conta com 3 brasileiros entre os 11 eleitos.
Considerado por muitos o melhor jogador de todos os tempos e o único a ganhar 3 Copas do Mundo, Pelé foi escolhido para comandar o meio campo. Os outros dois brasileiros são Cafu e Ronaldo Fenômeno, campeões do Mundo de 1994 e 2002, que entram no time na lateral e no ataque, respectivamente.
Confira o time da Bola de Ouro: Yashin; Cafu, Beckenbauer e Maldini; Matthäus, Xavi, Maradona e Pelé; Messi, Cristiano Ronaldo e Ronaldo Fenômeno.
A seleção gerou muito debate entre os jornalistas e os torcedores. Para o estudante de jornalismo Dorval de Lima Santos Francisco, de 25 anos, o melhor time da história é uma questão de opinião. “Na minha visão, isso de melhor time da história do futebol é muito relativo. Cada um tem sua forma de enxergar o jogo, pensa de várias maneiras as questões táticas, e assim vai”, afirma Dorval.
Para Arthur Dapieve, comentarista do Estúdio 1 da Globo News, a lista da revista francesa é uma forma de gerar polêmica e discussão. O jornalista ainda questiona a inclusão de alguns nomes no time dos sonhos. “Essas listas são feitas para criar polêmica e nunca e nenhum time seria um time perfeito. Eu acho que a entrada de Cafu e Roberto Carlos uma injustiça com Djalma Santos, Nilton Santos, e Carlos Alberto Torres”, conclui o jornalista.
Na opinião de Victor Guerra, de 23 anos e estudante de direito, faltaram alguns nomes importantes que marcaram as história do futebol no time divulgado pela revista, como de Mané Garrincha. “No Brasil, as pessoas já esquecem do Garrincha na maioria das vezes. Essa lista comprova que as pessoas não se importam com ele e que o desmerecem, até internacionalmente”, conta Victor.
Sidney Garambone, jornalista Esportivo e editor- chefe do Segue o Jogo e Bem Amigos, diz que desconfia de todas as listas feitas pela revista francesa, e ressalta que sempre falta alguém, e que os critérios acabam sendo pulverizados.” Eu desconfio de todas as listas, porque sempre falta alguém e os critérios acabam sendo pulverizados por variantes como paixão, tempo e testemunhal”, afirma o jornalista, que mostrou qual seria o time ideal, com: Yashin, Capita, Kaiser e RC. Falcão, Puskas, Maradona e Pelé; Garrincha, CR7 e Messi.
A France Football ainda fez dois times alternativos de acordo com a votação. O time B é formado por: Buffon; Roberto Carlos, Baresi e Carlos Alberto Torres; Pirlo, Rikjaard, Di Stefano e Zidane; Ronaldinho, Garrincha e Cruyff. Em seguida o time C é formado por: Neuer; Breitner, Sergio Ramos e Lahm; Didi, Neeskens, Platini e Iniesta; Henry, George Best e Van Basten.
Mateus Almeida Marinho- 8 período
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Agência UVA 
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