Na noite da última quarta-feira (28) o dólar fechou em alta e causou apreensão no mercado financeiro internacional. A moeda norte-americana fechou cotada a R$ 5,761 na compra e a R$ 5,763 na venda, maior valor de fechamento desde maio (R$ 5,839). Economista comenta sobre as expectativas da economia pós pandemia.
Todos nós sabemos que o dólar é a moeda de referencia para o mundo todo, pois os Estados Unidos detém o domínio político-econômico no atual momento, embora esteja sendo desafiado pela China. Essa guerra comercial entre Estados Unidos e a China tem provocado oscilações na economia global.
Pela manhã, o dólar subia 0,30% a R$ 5,7770. A moeda americana chegou a bater o seu máximo, que é de R$ 5,7910. Para conter a alta do dólar, o Banco Central (BC) realizou leilão de venda de moeda estrangeira, onde aceitou 14 propostas no valor total de US$ 1,042 bilhão. A taxa de corte foi de 5,74000l.
Para o economista Durval Meireles, mesmo que o BC tenha combatido a queda da desvalorização do real vendendo dólares, ele acredita numa reforma para os investidores e na saída da capital do Brasil “A vantagem é que o Brasil está ficando barato, as ações estão ficando muito baratas frente ao dólar.
“É possível que, passando a pandemia, os investidores e também o governo trabalhem num discurso mais seguro para as questões fiscais.”
Durval Meireles sobre situação econômica do Brasil com a alta do dólar
O número alto do dólar gerou preocupação para os mercados globais. Na véspera, o mercado viveu um dia tenso por conta de uma nova onda de contágios da covid-19 e temores de uma nova parada da economia global.
A Europa já vem passando pela segunda onda e alguns países já tem novas restrições. A França vai exigir que pessoas fiquem em suas casas, exceto para atividades essenciais, enquanto a Alemanha vai fechar bares, restaurantes e teatros de 2 de novembro até o final do mês.
Para o economista Durval Meireles, a gente só vai saber das expectativas da economia após pandemia quando existir uma vacina. “Assim que sair a vacina e a população estiver vacinada. E também ver as consequências dos auxílios que o Governo Brasileiro vem dando.”
Mateus Almeida Marinho – 8º período
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