Lee Kun-hee, presidente do Grupo Samsung, morreu no último domingo (25), aos 78 anos. A notícia foi divulgada pela própria companhia. A causa da morte não foi revelada, mas o líder do maior conglomerado sul-coreano estava hospitalizado em Seul desde 2014, após ter sofrido um ataque cardíaco. O empresário ainda teve câncer pulmonar na década de 1990, mas se recuperou.
A empresa afirmou em nota que o legado do magnata será eterno: “Lee era um visionário que transformou a Samsung em uma líder mundial em inovação e potência industrial a partir de um negócio local”.

Lee assumiu o comando da Samsung em 1987, após a morte de seu pai. Antes a empresa atuava com têxteis, manufaturas e eletrônicos simples. No papel de CEO, Lee tornou a Samsung uma potência econômica, com negócios que vão desde a produção de smartphones até a construção de navios, transformando o conglomerado em um dos maiores no ramo da tecnologia.
Responsável por quase 1/5 do PIB da Coreia do Sul, a Samsung corresponde a 20% do capital na maior bolsa de valores do país asiático. De acordo com a Forbes, famosa revista de economia, Lee era a pessoa mais rica da Coreia, com um patrimônio de US$ 21 bilhões.
A morte do empresário repercutiu nas redes sociais:
Fã da Samsung, o estudante de contabilidade Lucas Pereira, ficou surpreso ao saber da morte de Lee. O jovem de 19 anos crê que a empresa é uma das maiores de tecnologia e considera que seus aparelhos vêm melhorando a cada ano, sempre buscando uma disputa saudável com outras marcas, como a Sony. Ele também comenta que apesar da morte de Lee, espera um futuro promissor para a Samsung.
“Espero uma empresa forte, preparada e buscando satisfazer seu consumidor, apresentando melhorias nos seus recursos tecnológicos”, diz Lucas.
O técnico de suporte da International Business Machines Corporation (IBM), Jadyel Pereira, comenta que a mentalidade do novo presidente da Samsung junto com o pensamento dos acionistas e majoritários será fundamental para o futuro da empresa. Ele conta que podem ocorrer consequências no mercado financeiro devido ao desligamento bruto do CEO de uma grande empresa, mas que o Brasil não deve sofrer grandes impactos. Além disso, Jadyel acredita que a Samsung não deve mudar sua filosofia de negócios durante a pandemia.
“Acredito que a Samsung continuará conservadora, sem tomar nenhuma medida agressiva, para não atrapalhar a estratégia de marketing empresarial da companhia”, completa Jadyel.
O filho de Lee Kun-hee, Lee Jae-Yong, permanece no comando da empresa, já que seu pai, apesar de exercer a função de presidente, estava afastado desde 2014 por problemas cardíacos.
LEIA TAMBÉM: Mundial de League of Legends: o que esperar da decisão e um panorama do torneio
João Henrique Reis – 4º período
0 comentário em “Presidente da Samsung morre aos 78 anos”