Brasil, um país de clima tão vasto também está passando por complicações ambientais de igual proporção. Diversos fenômenos meteorológicos, como as queimadas nas áreas da região Sul e Sudeste, vem influenciando negativamente o clima brasileiro e aumentando drasticamente o índice de desmatamento desde o começo de 2020.
De acordo com fontes do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazonia (IPAM), o índice de desmatamento aumentou em 60% na parte setentrional da Região Amazônica, em região que se estende pela pela Mata Atlântica até os Pampas gaúchos. Além disso, foram contabilizados 39.033 problemas somente na Amazônia até o mês de setembro. Para que haja um comparativo, até o final de agosto em 2016, ocorreram apenas 36.333 focos de incêndio no ano.
O número de queimadas aumentou em 3 mil casos em apenas um ano. Isso se deve ao período de estiagem ao qual a floresta equatorial está inserida, mas também ao aumento excessivo de queimadas ilegais feitas pelo ser humano. Os pesquisadores do IPAM chamaram a atenção para o Acre, que registrou do início do ano até esta segunda (14) cerca de 2.498 focos de queimadas, número que marca 196% de alta em relação ao mesmo período do ano passado e 38% a mais do que em 2016, quando houve uma seca extrema ocasionada por um forte El Niño.
Nas regiões ao sul do país, outras questões meteorológicas estão entrando em conflito com o dia a dia da população de Santa Catarina. De acordo com Leandro Puchalski, meteorologista da NSC Comunicação, o estado catarinense pode ter a presença do Ciclone Bomba, fenômeno que causa uma onda perigosa de ventos fortes, que atualmente se encontra próximo do Uruguai. Até a publicação desta matéria, ele se encontra no mar, na altura do Sul gaúcho, bem afastado. Apesar disso, não há nenhuma chance desse fenômeno afetar o estado de Santa Catarina ao longo desta terça-feira (15).
Daniel Tenório, 6° período
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