O Brasil vive um período de crise econômica desde 2014 e segundo dados da pesquisa Síntese de Indicadores Sociais (SIS) realizada pelo IBGE e divulgada na última quarta-feira (30), os índices de extrema pobreza e desigualdade no país aumentaram durante o período de recessão.
No ano de 2018, o número de brasileiros que viviam com menos de R$ 145 reais por mês alcançou a marca de 13,5 milhões, 4,5 milhões há mais que os números de 2014. Os dados do último ano também são os maiores já vistos no levantamento desde o seu início em 2012.
Para o IBGE, a pessoa vive abaixo da linha da pobreza se ela dispõe de menos de R$ 1,90 por dia, o equivalente a R$ 145 reais mensais. A linha foi estabelecida pelo Banco Mundial com o intuito de medir a evolução da pobreza global.
Em 2012, o número de brasileiros em situação de extrema pobreza era de 11,3 milhões. Em 2013, diminuiu para 10,1 milhões e seguiu em queda até 2014, chegando a 9 milhões de pessoas nesta condição, que é a menor marca. De 2015 para cá, o contingente aumentou ano após ano e em 2018 o índice chegou a 13,5 milhões, que equivalem a 6,5% da população do país.
O IBGE enfatiza em seu estudo que os 13,5 milhões de brasileiros que vivem em extrema pobreza são um contingente maior que a população inteira de países como Grécia, Bélgica, Portugal, entre outros.
Vânia Dutra, coordenadora do curso de Serviço Social, comenta que o contingenciamento adotado pelo governo a respeito dos gastos sociais tende a piorar a situação. “Esta medida atinge diretamente o repasse de verbas para os programas sociais, por exemplo, o Programa Bolsa Família, que não teve aumento esperado durante o ano, mesmo com décimo terceiro divulgado. O aumento não fornecido, a não entrada de novas famílias no programa e o bloqueio de inúmeras outras certamente contribuirão para o aumento ou permanência desses números”, comenta Vânia.
O estudo ainda apontou que cerca de R$ 1 bilhão por mês seria o suficiente para erradicar a extrema pobreza no país. Para chegar nesse valor, o IBGE considerou que, em média, o brasileiro deveria receber R$ 76 a mais mensalmente. Atualmente, o valor recebido é de R$ 89 reais mensais, que está abaixo do valor estabelecido pelo Banco Mundial, que define que o indivíduo se encontra em um estado de extrema pobreza, caso os seus rendimentos sejam inferiores a R$ 145 mensais.
O Brasil vive um período de crise econômica desde 2014 e segundo dados da pesquisa Síntese de Indicadores Sociais (SIS) realizada pelo IBGE e divulgada na última quarta-feira (30), os índices de extrema pobreza e desigualdade no país aumentaram durante o período de recessão.
No ano de 2018, o número de brasileiros que viviam com menos de R$ 145 reais por mês alcançou a marca de 13,5 milhões, 4,5 milhões há mais que os números de 2014. Os dados do último ano também são os maiores já vistos no levantamento desde o seu início em 2012.
Para o IBGE, a pessoa vive abaixo da linha da pobreza se ela dispõe de menos de R$ 1,90 por dia, o equivalente a R$ 145 reais mensais. A linha foi estabelecida pelo Banco Mundial com o intuito de medir a evolução da pobreza global.
Em 2012, o número de brasileiros em situação de extrema pobreza era de 11,3 milhões. Em 2013, diminuiu para 10,1 milhões e seguiu em queda até 2014, chegando a 9 milhões de pessoas nesta condição, que é a menor marca. De 2015 para cá, o contingente aumentou ano após ano e em 2018 o índice chegou a 13,5 milhões, que equivalem a 6,5% da população do país.
O IBGE enfatiza em seu estudo que os 13,5 milhões de brasileiros que vivem em extrema pobreza são um contingente maior que a população inteira de países como Grécia, Bélgica, Portugal, entre outros.
Vânia Dutra, coordenadora do curso de Serviço Social, comenta que o contingenciamento adotado pelo governo a respeito dos gastos sociais tende a piorar a situação. “Esta medida atinge diretamente o repasse de verbas para os programas sociais, por exemplo, o Programa Bolsa Família, que não teve aumento esperado durante o ano, mesmo com décimo terceiro divulgado. O aumento não fornecido, a não entrada de novas famílias no programa e o bloqueio de inúmeras outras certamente contribuirão para o aumento ou permanência desses números”, comenta Vânia.
O estudo ainda apontou que cerca de R$ 1 bilhão por mês seria o suficiente para erradicar a extrema pobreza no país. Para chegar nesse valor, o IBGE considerou que, em média, o brasileiro deveria receber R$ 76 a mais mensalmente. Atualmente, o valor recebido é de R$ 89 reais mensais, que está abaixo do valor estabelecido pelo Banco Mundial, que define que o indivíduo se encontra em um estado de extrema pobreza, caso os seus rendimentos sejam inferiores a R$ 145 mensais.
Breno Silva – 7° período
Compartilhe