Por meio de um comunicado oficial da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), a Fórmula 1 anunciou nesta terça (12) um grande passo rumo a um futuro mais sustentável para o esporte. Diretores da categoria se comprometeram à zerar a emissão de gás carbônico e eliminar completamente os componentes de plástico até a temporada de 2030, o que em termos de tecnologia será uma revolução sem precedentes.
Desde o início dos anos 2000, a Fórmula 1 já vinha fazendo tentativas de reduzir a emissão de gases por meio da troca dos motores por modelos menos poluentes. Os grandes motores V12 foram substituídos pelos menores V10 e V8, até os atuais V6 híbridos, que, além da combustão, também utilizam um sistema de recuperação de energia. O V6 híbrido gera bastante discussão entre os fãs da categoria, por conta do som emitido, que se parece com um zunido de abelha.

Contudo, na temporada 2030 a unidade de potência ainda deverá ser híbrida, possivelmente, com a utilização de motores de combustão interna. A outra alternativa, que seriam os motores elétricos, é inviável, pois já existe uma categoria cujo diferencial é exatamente o fato de os carros serem movidos a energia elétrica, a chamada ‘Fórmula E’.
Segundo os diretores da FIA, o plano envolve não só as corridas, mas também toda a estrutura e transporte de um evento da Fórmula 1. Sobre isso, os executivos da categoria dizem que é “um plano complexo, porém executável”.
Vale lembrar que desde a aquisição da Fórmula 1 pela empresa norte-americana ‘Liberty Media’, a categoria vem passando por uma série de mudanças, visando um espetáculo mais atraente para o público. Uma das mudanças já confirmadas é que, a partir de 2021 os carros serão bem diferentes dos atuais, com um novo formato aerodinâmico que deve deixar a competição mais disputada, evitando a soberania de uma ou duas equipes, como tem acontecido nos últimos anos.
Daniel Fernandes – 8° Período
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