Para muitos, o dia primeiro de outubro é uma data tão comum quanto qualquer outra, mas para os mais de um bilhão de idosos do mundo é um dia de comemoração e conscientização. Com uma geração de idosos muito mais ativos, a população dessa faixa etária justifica o termo “melhor idade”.
Eles participam ativamente no mercado de trabalho, adquirindo e passando conhecimento nas escolas e universidades e até competindo em eventos esportivos. Por isso, a imagem que se tem sobre os mais velhos vem mudando com o tempo. No entanto, antigos problemas ainda atingem essa população. Os dados do Ministério dos Direito Humanos apontam mais de 33 mil denúncias de violência contra idosos em 2017, número que subiu 13% em 2018.
A data é celebrada principalmente por pessoas que mostram que é possível envelhecer com qualidade de vida. É o caso de Maria Lurdes da Silva, de 73 anos, que fala sobre os idosos que vivem mais ativamente: “Não vou dizer que acabou aquela velhinha ‘Dona Benta’, que só fica na cadeira de balanço, mas muitos como eu são ativos. Eu estudo, canto no coral da igreja, faço minha ginástica e pretendo fazer isso tudo por bastante tempo ainda” conta animada.
Outros exemplos da qualidade de vida entre os idosos estão exatamente onde menos se imagina. São cada vez mais frequentes notícias de idosos conquistando feitos impressionantes, como o ciclista francês Robert Marchand, de 100 anos, que pedalou 100 quilômetros em pouco mais de 4 horas, batendo o recorde de sua categoria, e a nadadora japonesa Mieko Nagoka, também de 100 anos, que nadou 1500 metros em uma hora e quinze minutos, sendo a primeira de sua idade a conseguir tal feito
Daniel Fernandes – 8° Período
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