A pesquisa foi realizada entre os dias 29 e 30 de agosto, e ouviu 2.878 pessoas em 175 municípios de todo o território brasileiro. Ela foi divulgada nesta quarta-feira (04), e revelou que 70% dos entrevistados afirmaram que a indicação do filho do Presidente Jair Bolsonaro, Eduardo Bolsonaro, para embaixador dos EUA, não é uma decisão prudente.
Apenas 23% aprovam essa escolha de acordo com o levantamento, sendo que a margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos. Vale lembrar que a presença de Eduardo só será oficializada, mediante aprovação pelo senado em uma sabatina.
Essa indicação exibe uma rejeição geral, até mesmo entre os admiradores de Bolsonaro, que mesmo ainda apoiando o Presidente e suas decisões, não se mostraram unanimes nesse momento. A recusa dessa ideia é mais forte entre os funcionários públicos com [81%], estudantes [78%] e jovens entre 16 e 24 anos [74%].
O aluno de publicidade Raphael Bernardes comenta que tal indicação pode ser uma maneira de proteger o filho no cenário político. “Eu acho que tem chances de ele ser aprovado pelo senado”, diz.
Para que essa decisão seja homologada é necessário que o deputado Eduardo Bolsonaro, que não tem carreira diplomática, seja aprovado na Comissão de Relações Exteriores e em seguida no Plenário da Casa. Até o momento, não existem datas previstas para essas votações, tendo em vista que o Presidente Jair Bolsonaro postergou as apreciações do senado.
Lucas Teixeira – 7° período
Agência UVA 
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