
O autor do livro “A cidade é um rim”, Felipe Boaventura, foi ao programo “Jogo Aberto” para contar um pouco mais sobre a história do seu novo livro. A obra é ágil, tem personagens e narrativas curtas sobre as cidades em geral, inclusive sobre o Rio de Janeiro. O autor conta que a iniciativa de escrever um livro não veio dele e sim do próprio editor.
“Ao contrário da maioria dos autores, eu não queria publicar. Eu tinha aquilo na mão e via que não estava bom. O meu editor conversou comigo umas cinco vezes na tentativa de me convencer. Eu percebi que poderia dar certo, então, voltei a reescrever algumas coisas e ele olhou, gostou e disse que agora sim eu tinha um livro. Acreditando nele, resolvi publicar”, explicou Boaventura.
Apesar de ter abandonado cinco faculdades, Felipe é formado em eletrônica e está cursando Letras – Português/ Literatura na UFF. Além de escritor é webdesigner e trabalha em uma empresa de engenharia. Felipe tem 30 anos de idade e é de Santa Cruz, Zona Oeste do Rio de Janeiro.

Mesmo não tendo planos para o próximo livro, o autor pretende explorar mais as narrativas curtas. “Uma das coisas que está me chamando muita atenção no mercado é a Literatura Fantástica. É o único tipo de literatura que jovens leem 500 páginas num livro só. Nenhum autor nacional está fazendo isso mais”, conclui o escritor.
Por: Brigida Brito e Iago Moreira
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