O filme “Venom – Tempo de Carnificina” segue na liderança da bilheteria nacional pela segunda semana consecutiva, de acordo com dados divulgados pelo Comscore, o que gerou uma renda de R$10,2 milhões de reais entre os dias 14 e 17 de outubro. Seguindo “Venom”, aparecem “Halloween Kiils” e “007- Sem Tempo para Morrer”, com arrecadações de R$2,4 milhões e R$2,3 milhões, respectivamente.
O longa se passa um ano depois dos acontecimentos do primeiro filme, lançado em 2018, e relata como Eddie Brock, interpretado por Tom Hardy, está com problemas para se acostumar na vida com o simbiote “Venom”, e tenta se estabelecer como jornalista ao entrevistar o serial killer Cletus Kasady (Woody Harrelson) , que porta um simbiote chamado Carnificina e escapa da prisão após uma falha em sua execução.
Para Roberto Sadovski, colunista de cinema do UOL, a grande procura por “Venom” pode ser justificada pela vontade das pessoas em querer sair de casa e ter uma visão descompromissada, e que a leveza do filme contribui bastante para essa alta demanda.
“‘Venom’ é curtinho, leve, engraçado, então talvez, essa volta aos cinemas seja sinônimo de leveza mesmo, de descompromisso, e ‘Venom’ entrega tudo isso, um filme bobão e descompromissado”, destaca.
Questionado se o filme pode ser considerado um dos melhores produzidos do ano, Roberto discorda e explica o porque “Venom” não pode encabeçar essa lista. “Não é um filme bom mas nem que a gente faça força. É um filme divertido, mas é meio bocó, não tem nenhuma profundidade, nenhum tema mais polpudo que a gente possa se agarrar, é uma DR, um romance de dois caras que discutem a relação”.
O designer gráfico João Vitor Soares, 19 anos, foi ao cinema assistir o filme e destaca positivamente os efeitos visuais e algumas adaptações da história oriunda dos quadrinhos para as telonas.
“O “Carnificina”, por exemplo, surge de um pedaço do “Venom”, nos quadrinhos, ele basicamente é isso e eles conseguiram adaptar muito bem no filme, acertaram muito também na frieza do Cletus Kasydy, em ser um cara problemático psicologicamente, como é nos quadrinhos”, analisa.
Em contrapartida, João acredita que um dos principais erros de “Venom” foram o tempo de duração curto e o mal aproveitamento de algumas cenas.
“Algumas cenas poderiam ser removidas para explicar melhor alguma coisa, desenvolver melhor algum personagem, o filme é cheio de alívios cômicos que poderiam ser removidos para colocar alguma coisa mais interessante. Outra adaptação bizarra foi que nos quadrinhos, o Carnificina é mais forte que o “Venom”, e no filme ele é extremamente mais forte, num nível muito maior do que ele é de fato”, finaliza.
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Maria Eduarda Duarte – 6° período
Com revisão de Aline Meireles – 4° período
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