A seleção brasileira de futebol retorna às Eliminatórias da Copa do Mundo sob a cobrança por apresentações melhores dentro de campo. O time comandado por Tite tem sofrido críticas pelas atuações abaixo da média desde a Copa do Mundo de 2018, e, apesar de ter ganho a Copa América de 2019, a pressão para melhorar o desempenho aumentou.
O auge da crise se deu com a derrota para a Argentina na final na Copa América, realizada entre junho e julho desse ano no Brasil e também uma crise interna nos bastidores da CBF (Confederação Brasileira do Futebol). As acusações de assédio sexual que culminaram com o afastamento do então presidente Rogério Caboclo contribuíram para afetar diretamente no desempenho da seleção.
O time tenta reencontrar seu bom futebol e convocou jogadores como Guilherme Arana (Atlético-MG) e Antony dos Santos (Ajax), que ganharam a primeira oportunidade na seleção principal e garantiram uma vaga para o mundial do Catar em 2022. Em entrevista para a Agência UVA, o torcedor Gustavo César de Lima, 24 anos e produtor de conteúdo opina sobre suas expectativas para o futuro do time verde e amarelo.
Na opinião de Gustavo , o principal motivo para a queda de rendimento da seleção foi o mal aproveitamento de alguns jogadores convocados pós Copa do Mundo, e também a falta de renovação em algumas posições táticas.
“ Muitos jogadores que entraram no time depois da Copa do Mundo não agregaram muito à equipe e além disso, a renovação de algumas posições e de jogadores do time brasileiro que precisavam ser feitas, não foram”, analisa.
Gustavo ressalta que, apesar da equipe jogar um futebol não vistoso, no continente sul-americano ela é soberana, e facilmente vai se classificar para a Copa de 2022.
“ A seleção do Tite apresenta uma constância enorme, juntamente com o fato de que as seleções sul-americanas decaíram muito e nenhuma bate de frente, a não ser a Argentina. O Brasil sobra no continente”.
As principais críticas que Tite sofre é pela maneira como que ele escala o time e também pela pouca utilização de jogadores jovens. Sobre essa questão, Gustavo opina que a seleção poderia buscar um modelo de jogo mais ofensivo.
” O jogo do Brasil é sonolento. Tudo bem que é efetivo, mas penso que ele não está tirando todo o potencial do elenco, hoje até contra seleções de baixo escalão, o time entra recuado, inclusive esse estilo de jogo ofensivo estava funcionando nas eliminatórias para a copa passada, porém na hora da competição mesmo, o estilo de jogo mudou completamente”.
O torcedor ainda analisa quais jogadores merecem uma chance na titularidade do time. ” Arana já vinha pedindo espaço há muito tempo e penso que Antony merece uma chance pelo belo futebol apresentado na seleção olímpica e no Ajax, e creio que Fabinho também merece uma chance”, finaliza.
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Maria Eduarda Duarte – 6° período
Com revisão de Aline Meireles- 4° período
Créditos da foto – Lucas Figueiredo/CBF
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