Desde o dia 15 de novembro, um defeito na Elevatória do Lameirão afeta o abastecimento de água nos municípios do Rio de Janeiro e de Nilópolis, na Baixada Fluminense. A Elevatória do Lameirão tem cinco bombas enterradas a 60 metros de profundidade e fica localizada em Senador Vasconcelos.
A função da elevatória é pressurizar a água que vem da Estação de Tratamento do Guandu, para que chegue a todos os pontos do sistema. Ela bombeia água para os dois municípios, e passou a trabalhar com uma redução de 25% da capacidade total após o reparo feito pela Cedae.
Além do problema de abastecimento, em algumas casas a água que está chegando encontra- se com uma aparência turva e com o cheiro forte, imprópria até para o banho e para as demais atividades domésticas e essenciais.

A aposentada Maria de Lurdes, de 56 anos, mora no bairro Jardim América e conta que em sua casa o fornecimento de água não sofreu alterações, mas que a cor que tem saído das torneira “é o mesmo que não ter, já que é uma água totalmente impropria para uso”, segundo a aposentada, que completa:
“Desde domingo a água que cai é uma água amarronzada com aspecto de suja. Não tem como lavar louça e nem tomar banho. Até a água do filtro está saindo com uma coloração estranha, estou tendo que comprar água para beber e tomar banho na casa de parentes. Minha água está vindo imunda, mas a conta não deixou de chegar. Preciso de uma solução!”, conclui Maria de Lurdes.
Em nota, a Cedae pede para que todos economizem água. “Os clientes com sistema de reserva interna, como cisternas e caixas d’água, utilizem o produto armazenado somente para tarefas essenciais”. Em relação as queixas de água imprópria, informa que “técnicos vão aos endereços informados para verificar se houve desprendimento de partículas internas da rede local” e que o fornecimento de água voltará ao normal no prazo de 20 a 25 dias.
Beatriz Lara – 7° período
Revisão – Bárbara Souza
LEIA TAMBÉM: Número de casos confirmados do novo coronavírus aumenta na capital do Rio de Janeiro
0 comentário em “Reparo feito pela Cedae deixa moradores sem água no Rio”