Um dos maiores lutadores de MMA de todos os tempos, o brasileiro Anderson Silva, vai lutar pela última vez neste sábado, às 21h30min, em Las Vegas, contra o jamaicano Uriah Hall. Em entrevista ao Combate, Uriah disse que Anderson é seu maior ídolo.

Durante os 22 anos de carreira, o Spider, apelido do lutador que faz referência ao super herói, Homem Aranha, rodou o mundo até chegar ao UFC. Entre 1998 e 2006, lutou em torneios no Brasil, Japão, Coreia e na Europa. Fez 21 lutas, com 17 vitórias, entre elas cinco defesas de cinturão. Foi com esse cartel que Anderson entrou no UFC e começou a fazer parte do maior evento de luta do mundo.

Em entrevista ao canal Combate, Anderson relembrou sua caminhada de sucesso e afirmou que seu maior adversário foi sua própria mente, mas seu maior rival foi o lutador Chael Sonnen: “Meu maior adversário e rival dentro da luta, claro, Chael Sonnen”, declarou o lutador, mesmo tendo ganhado duas vezes de Sonnen.

Para Leandro Cardoso, lutador e empresário, de 27 anos, Anderson é uma referência não só para os brasileiros. “Uma de suas características mais marcantes é sua versatilidade em encaixar qualquer golpe na hora certa e decidir a luta”, declara.
“Uma lenda viva. Um dos maiores lutadores de todos os tempos, iluminado”, completa Leandro.
Já para o jornalista do MMA Brasil e assessor de comunicação, Pedro Carneiro, de 34 anos, Anderson tem a companhia de outro compatriota nesse pódio. “Anderson é o maior nome do MMA brasileiro em termos de popularidade e alcance do público médio. Em termos de carreira e resultados ele só fica atrás do José Aldo, o que já é muita coisa”, diz o jornalista.
Além disso, ele também repercute os problemas que atrapalharam o Spider: “A lesão foi muito séria e logo depois vieram os casos de doping. As suspensões tiraram bastante tempo e ritmo de um atleta que já estava com idade avançada. Acredito que a maior questão é que o Anderson depende muito da velocidade e dos reflexos para ser efetivo e com os anos isso vai se perdendo”.

Ao ser questionado sobre as chances de outro lutador que quebre recordes, como Anderson, o jornalista afirma: “É possível. Atualmente nós temos um momento de transição no MMA. A geração de Anderson, Belfort, Wanderlei, Aldo está chegando no final da carreira ou se aposentando. Mas já temos muitos nomes bons, principalmente no MMA feminino. A Amanda Nunes tem plenas condições de bater os recordes dele e ela já foi além, pois é campeã de duas categorias diferentes simultaneamente. Também já venceu nomes como Ronda Rousey, Cris Cyborg, Holy Holm, Miesha Tate e hoje é indiscutivelmente apontada como a maior da história do MMA feminino.”

A repercussão da luta nas redes:
Victor Vieira – 4º período
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