Inutilidade, tristeza, ansiedade, entre outros sentimentos, estão sendo relatados por muitas pessoas durante a pandemia de Covid-19. A necessidade de permanecer em casa vem mexendo com o lado psicológico de muitas pessoas, e, com isso, a busca por alternativas para sair dessa nova rotina tem se tornado uma forma mais agradável de enfrentar o isolamento social. Por outro lado, muitos estão reagindo à pandemia com iniciativas solidárias.
É o caso do Produtor de eventos Luiz Nardelli, 36 anos, que está fazendo ações sociais no Município de Armação dos Búzios. A ideia foi inspirada numa iniciativa de Portugal. “Eu tive essa inspiração e me juntei a vários amigos e colaboradores, para que me ajudassem tanto na entrega de quentinhas quanto nas cestas básicas”. O produtor fez um post em suas redes sociais pedindo ajuda e conseguiu cerca de 16 mil reais em dinheiro para a compra de cestas básicas, distribuídas em bairros carentes do município.

(Foto: Arquivo Pessoal)
Essas iniciativas são fundamentais para conter e prevenir sintomas depressivos. Nesse sentido, aplicar o que a pessoa gosta e sabe é um reforço de recompensa diferente do trabalho social. Segundo o neurocientista Paulo Sérgio Boggio, coordenador do Laboratório de Neurociência cognitiva e social da Universidade Mackenzie, os desafios da quarentena vão de encontro ao senso comum de que o ser humano age essencialmente por interesse próprio, guiado por decisões utilitárias de perdas e ganhos.

Da mesma forma que Luiz Nardelli procurou algo para fazer e ajudar o próximo, o professor de Educação Física Lucas Chacon, 33 anos, procurou algo para não ficar parado e resolveu fazer lives na rede social Instagram. “Todos os dias às cinco da tarde eu entrava ao vivo e fazia treinos moderados para meus alunos e seguidores, para ajuda-los a mudar sua rotina durante a quarentena”. O professor, que também da aula de futevôlei no Posto 10 no Recreio dos Bandeirantes, comenta que, com a quarentena, seus alunos se sentiam indispostos, e ele pensou em dar aulas à distância para ajudar a comunidade em geral. (Foto: Arquivo Pessoal)
Nesse momento, se engajar a hobbies ou iniciativas que permitam colocar em prática os interesses de cada um e dividir com outro o que se sabe são maneiras de equilibrar os efeitos psicológicos negativos do distanciamento social. As pessoas buscam formas de se ocupar e ajudar o próximo, e isso contribui para que a sociedade consiga de alguma forma superar de forma menos pesada e mais solidária essa pandemia que o mundo está vivendo.
A população está ajudando de alguma forma: muitas pessoas estão fazendo doações de mascaras, álcool em gel e outros utensílios que podem prevenir a propagação do vírus; outras estão aproveitando para fazer campanhas do agasalho, entre outras doações, pois muitas delas precisaram buscar alternativas de vida durante a pandemia. Ajudar os pequenos negócios é uma bela iniciativa. Além de doações financeiras para instituições, é possível contribuir com o bem estar coletivo. São medidas que podem amenizar e dar força para que todos consigam enfrentar o desafio da pandemia.
*Matéria produzida pela aluna Bárbara Vitória da Silva para a disciplina Teoria e Técnica da Notícia, ministrada pela professora Maristela Fittipaldi.
Parabéns, Bárbara! Bjs!
Hoje as crianças passam muito tempo na internet, para evitar qualquer coisa instalei um aplicativo espião no celular para saber com quem estão conversando, ainda sei localizar remotamente. https://brunoespiao.com.br/localizar-celular