Cultura Geral

Exposição no CCBB promete imersão na cultura egípcia

Visita guiada é uma das possibilidades para quem quer aprender mais com a exposição

Em comemoração aos 30 anos de existência, o Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) recebeu um grande acervo de um dos períodos mais estudados da história da humanidade. A exposição ‘Egito Antigo: do cotidiano à eternidade’ reúne itens como esculturas, objetos, pinturas, sarcófagos, e até uma múmia, todos vindos diretamente do Museu Egípcio de Turim.

Múmia datada de 700 anos a.C, é o corpo de Tararo, uma mulher oriunda da Núbia, onde atualmente se localiza o Sudão. (Foto: Victor Leal/Agência UVA)

Um dos curadores responsáveis pela exposição, o holandês Pieter Tjabbes, guiou o público ao longo do museu dando uma verdadeira aula sobre a civilização egípcia e sua cultura. Tjabbes ressaltou o valor que a exposição tem para o público e para o próprio CCBB.

“É uma honra para o museu receber uma exposição dessa riqueza, uma exposição que em outros países costuma ser reservada mais para o público de maior poder aquisitivo. Aqui, prezamos pela qualidade e excelência da mostra, e que pode ser vista por todos, já que é gratuita”, comenta.

Atrás de Pieter Tjabbes, pinturas realistas feitas por artistas contemporâneos retratando as ruínas do Templo de Filae (ou Philae), localizado em Filas, ilha no coração do Rio Nilo.
(Foto: Victor Leal/Agência UVA)

Durante a visitação, o público pode visitar salas que contam com grandes projeções de ruínas e cenários egípcios, o que é capaz de proporcionar maior imersão, além de ter a possibilidade de interagir com monitores e pequenas esculturas exclusivamente liberadas para serem tocadas. Há também uma seção da exposição com simulação da tumba da rainha Nefertari, além de hieróglifos e pinturas da época. Já no saguão principal do CCBB, há uma grande escultura da Pirâmide de Gizé, feita completamente de isopor, e também um ‘photo stand’, com um fundo em perspectiva para que os visitantes tirem uma foto com a ilusão de que estão em frente à Esfinge de Gizé.

Após sair de Queimados, na Zona Oeste do Rio, Jeniffer Tomaz comentou sobre sua admiração pela cultura da civilização egípcia: “Eu tenho um irmão mais velho que sempre gostou muito desse assunto. Ele tinha livros, jogos e brinquedos, todos relacionado ao Egito Antigo. Até era viciado em assistir programas sobre isso em canais tipo Discovery Channel, History. Então, aprendi a ter gosto por essa cultura e história com o tempo. Mas poder olhar assim os artefatos e esculturas de perto é bem diferente”, conta.

Estátua da divindade Sekhmet, considerada a Deusa da guerra. Sua representação pesa cerca de 500 quilos
(Foto: Victor Leal/Agência UVA)

Pessoas de todas as idades podem usufruir do passeio, que também busca desmitificar alguns estereótipos associados à cultura egípcia, e esclarecer detalhes de sua economia e religião. A experiência pode ser enriquecedora para o conhecimento de outras culturas da antiguidade e também como forma de apreciação do trabalho de historiadores e museólogos que transmitem o conteúdo ao público.

A exposição começou no dia 12 de outubro, e permanecerá no espaço até 27 de janeiro de 2020. A entrada é franca e o Centro Cultura fica aberto todos os dias, com exceção de terça-feira.

Pequenas estátuas que normalmente eram colocadas juntas ao sarcófago do falecido. Possuem significado religioso. (Foto: Victor Leal/Agência UVA)

Victor Leal – 7º período

1 comentário em “Exposição no CCBB promete imersão na cultura egípcia

  1. Exposição maravilhosa.

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