Ativistas ambientais do grupo Greenpeace jogaram tinta preta na entrada do Palácio do Planalto, em Brasília, nesta quarta-feita, 22 de Outubro. O intuito era simular as manchas que têm aparecido nas praias do Nordeste desde Setembro, atingindo a costa local.
Os manifestantes criticaram a vagarosidade das respostas e planos de contenção do governo, para evitar o avanço das manchas de óleo. Eles levaram faixas e barris para representar o “petróleo” e se posicionaram em frente a sede da Presidência da Republica. Sobre uma lona azul, o grupo também espalhou areia e em seguida despejaram uma tinta preta.

(Foto: Divulgação/PMDF)
Em torno de 17 manifestantes foram detidos às 10:30 da manhã. O grupo foi levado à delegacia pois, de acordo com o órgão de fiscalização local do governo, estavam descartando resíduos irregularmente em área pública. O estudante de engenharia Gabriel Dantas comenta: “se eles estão insatisfeitos com o desempenho do governo acho o protesto válido”.
Para a universitária Julia Carvalho do curso de letras, a manifestação é importante. “São protestos pertinentes que, na minha visão, enfatizam a necessidade de ações governamentais”, conta. Eduardo da Silva, aluno de biologia também concorda com os protestos, pois sabe que a causa é urgente. “Levando em consideração o impacto negativo na vida marítima, acho os protestos apropriados, cada segundo conta”, garante.
O porta-voz de clima e energia da ONG, Tiago Almeida, declara que o intuito é chamar a atenção das autoridades para a importância da gestão ambiental, em torno de 20 pessoas participaram da manifestação. O grupo montou um telão na Praça dos Três Poderes por volta das 8h e aguardou o hasteamento da bandeira para começar o protesto.
Lucas Teixeira – 7° período
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