Foram 119 veículos paralisados ao total, mesmo após as diversas multas realizadas pela Prefeitura do Rio de Janeiro
Após uma intervenção ocorrida na manhã desta terça-feira (14), mais de 100 veículos do BRT foram interditados por falta da manutenção da empresa. O resultado foi uma superlotação dos ônibus disponíveis, o que atrapalhou diversos cariocas na locomoção para seus destinos. Outro motivador da suspensão foi a qualidade ruim das pistas.
Com 357 veículos existentes, somente 238 estão em funcionamento. De acordo com o Ministério Público, já foram 98 ações civis públicas ajuizadas contra o BRT.
Nesta mesma tarde, uma Comissão Especial da Câmara Municipal do Rio de Janeiro, que acompanha o intermédio da prefeitura no BRT ouviu as representantes Suzy Balloussier (ex-diretora de Relações Institucionais do Consórcio BRT) e Clarisse Linke (diretora do Instituto de Políticas de Transporte e Desenvolvimento), onde o presidente da Comissão afirmou que a melhoria do serviço prestado aos usuários é o objetivo das ações.“Assim como qualquer transporte público, é muito complicado uma paralisação como essa”, expressa Thamires Rocha, 22 anos e aluna de Psicologia da UVA. “São milhares de pessoas que precisam do meio para chegar na faculdade, no trabalho e em outros diversos compromissos”.
Já o estudante Douglas Rosário, de 24 anos, vê a medida como algo crucial. “Eu vejo como algo necessário, pois o descaso é com os clientes acontece regularmente. Nós que pegamos BRT sempre, vemos as condições precárias dos vagões e as situações ruins em que nos colocam. Talvez assim eles ‘acordem’ e façam algo a respeito”, relata o estudante de engenharia civil.
“Cheguei com quase uma hora de atraso no estágio, mas se algo for feito a respeito no futuro, vai ter valido a pena”, continua.
Durante o ano de 2018, foram mais de 1.700 multas feitas pela Prefeitura do Rio pelo funcionamento do BRT com a rota reduzida.
John Willians – 9° Período
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