A passagem do ciclone devastou Beira, a segunda maior cidade moçambicana
Segundo a AFP, as autoridades e a Cruz Vermelha afirmaram que pelo menos 162 pessoas foram mortas com essa tragédia, além dos desaparecidos. A cidade de Beira e seus arredores, com cerca de 530 mil habitantes, foram destruídos.
Em comunicado oficial, a Federação Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho (IFRC, na sigla em inglês) ressaltou o estágio de urgência em que se encontra a cidade de Beira. Basicamente, tudo destruído. Linhas de comunicação, estradas e comunidades foram afetadas.
O ciclone passou pelo sudoeste africano na noite da última quinta-feira (14), atingiu primeiro Moçambique e seguiu para Zimbábue e Malawi destruindo completamente estradas, casas, escolas, lojas e hospitais. No Zimbábue, pelo menos 150 pessoas estão desaparecidas.
Deslizamento na escola
Neste domingo (17), no distrito de Chimanimani – leste do Zimbábue – soldados ajudaram a resgatar quase 200 alunos, professores e funcionários que ficaram presos. Dois alunos do Ensino Médio e um trabalhador morreram no deslizamento que atingiu a escola secundária.

De acordo com O Globo, as chuvas intensas e ventos de até 170 km/h destruíram estradas, pontes e casas. O abastecimento de energia e comunicação também foi afetado. Em Harare, o governo de Zimbábue declarou estado de desastre nas áreas atingidas. A tempestade é considerada a pior a atingir o país desde o ciclone Eline, em 2000.
ONU entrega alimentos para as vítimas em Moçambique
O avião da Organização das Nações Unidas desembarcou neste domingo (17) com 22 toneladas de biscoitos enriquecidos para alimentar cerca de 22 mil pessoas nos próximos três dias. Os alimentos começaram a ser distribuídos nesta segunda-feira (18) em alguns distritos e províncias do país.

Ana Carolina Aguiar – 6º Período

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