Ação de terroristas foi transmitida ao vivo na internet e classificada como “um ato de violência sem precedentes na Nova Zelândia” pela primeira-ministra do país

A Nova Zelândia foi palco de um atentado terrorista islamofóbico, nesta sexta-feira (15). Os alvos dos ataques contra a comunidade muçulmana de Christchurch foram as mesquitas de Masjid Al Noor e de Linwood, que estava lotada com mais de 300 pessoas, reunidas para as tradicionais orações do meio-dia de sexta-feira.
Os terroristas se dividiram e atacaram simultaneamente as duas mesquitas a tiros, matando 50 pessoas e ferindo 50, sendo 20 dessas em estado grave. O grupo ainda registrou e transmitiu em tempo real por uma rede social um dos ataques.
Foram detidos três homens e uma mulher. Segundo o portal de notícias G1, a polícia local informou que não está descartada a hipótese de que outros criminosos estejam envolvidos e foragidos. Nenhum dos suspeitos sob custódia estava em listas de observação da polícia.
Um deles, um australiano de 28 anos divulgou um manifesto no qual defende ideias supremacistas, anti-imigração e de extrema direita. O documento de 74 páginas fala em genocídio promovido por brancos e possui uma lista com vários objetivos, incluindo a criação de “uma atmosfera de medo” contra os muçulmanos.

A primeira ministra neozelandesa, Jacinda Ardern, classificou o ataque como um “ato sem precedentes na Nova Zelândia. Um dos dias mais sombrios e sangrentos da história do país”, disse Jacinda. Autoridades classificam o crime como um ataque terrorista de extrema direita.
Outros chefes de estado como a primeira-ministra inglesa Thereza May, a chanceler alemã Angela Merkel e o presidente Jair Bolsonaro também condenaram o ataque e se solidarizaram com as vítimas.
Matheus Marques – 7º Período
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