O calculo final do prejuízo infligido ao Museu Nacional após o incêndio de grandes proporções no ultimo domingo (02) foi a perda de 90% de seu acervo, segundo informações concedidas pela vice-diretora do Museu Nacional, Cristiana Serejo, ao jornal Estado de São Paulo. Cristiana informa que o Museu carecia de manutenção básica como sprinklers operantes, seguro anti-incêndio, detectores de fumaça e faltava água nos hidrantes.
Ainda não se tem informação sobre o crânio encontrado nesta terça-feira, que pode ser ou não o de Luzia, o fóssil humano mais antigo da América. Múmias egípcias, ossadas de baleias jubarte e de um dinossauro, além de mobiliário e documentos da família Real estão na lista dos materiais destruídos pelo fogo.
No dia seguinte ao incêndio (03), manifestantes se aglomeraram em frente ao portão do Museu Nacional protestando contra a falta de investimento federal na conservação do local e exigindo a liberação da área por parte da Defesa Civil, que até então não havia dado o aval para o acesso. Conforme a concentração de pessoas aumentava, algumas tentaram passar pelas grades ou forçar o portão. A polícia utilizou-se de bombas de gás para dispersar as pessoas. Manifestantes organizaram um “abraço” simbólico e protestaram aos gritos de “Fora, Temer”.
Gustavo Barreto – 8º período

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