Ao amanhecer do dia da colheita da quinquagésima edição dos Jogos Vorazes, o medo toma conta dos distritos de Panem. Nesse ano, em comemoração ao Massacre Quaternário, o dobro de tributos será levado de suas casas. No Distrito 12, Haymitch Abernathy está tentando não pensar muito nas suas chances de ser sorteado – só quer sobreviver ao dia e passar um tempo com a garota que ama.
Mas, ao ser escolhido, todos os sonhos de Haymitch desmoronam.
Conforme os Jogos se aproximam, Haymitch compreende que está tudo armado para o seu fracasso, mas parte dele deseja lutar — e deseja também que essa luta reverbere muito além da arena mortal.
Essa é a sinopse do mais novo lançamento de Suzanne Collins: “Amanhecer na Colheita”. Lançado cinco anos após “A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes”, o novo livro do amado universo de Jogos Vorazes promete surpreender o público.
Para quem é fã da trilogia, saber mais sobre os jogos do Haymitch – um personagem muito amado pelos leitores – era um sonho antigo e Suzanne Collins o realizou com maestria. Acompanhar a trajetória de Haymitch na arena faz o leitor compreender muito sobre a personalidade do personagem durante a trilogia principal.
Suzanne Collins como sempre, descreveu cada momento de forma impecável, fazendo com que o leitor se apegue a cada personagem citado durante a trama.
O livro responde à algumas perguntas dos fãs da saga sobre o passado de Haymitch, mostrando sua história e sua ligação com outros personagens emblemáticos do universo.
Um dos grandes pontos do livro é ver que a revolução que explode durante os jogos de Katniss teve início muito antes da garota em chamas nascer, e que Haymitch foi uma peça importante dessa revolução.
“Amanhecer na Colheita” é um livro de tirar o fôlego e de fazer cair algumas lágrimas, capaz de atrair novos leitores para o universo de Jogos Vorazes.
Foto de capa: Divulgação/ Editora Rocco
Resenha de Luisa Lucas, com edição de texto de João Agner
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