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Ética e regulamentação das Inteligências Artificiais são debatidas na Secom 2023

Segundo dia de eventos discutiu riscos, benefícios e uso consciente das IA's na comunicação.

As potências e os desafios da inteligência artificial foram tema de debate na Semana da Comunicação (Secom) da Universidade Veiga de Almeida, nessa terça (30). Mediada pelo professor Eduardo Bianchi, a mesa “ChatGPT e o profissional de comunicação: relação entre a ética e a regulamentação” contou com a participação dos jornalistas Bruno de Blasi e Thaisa Coelho, e do doutor em IA Miguel Ângelo. O evento aconteceu no Metaverso, uma experiência desenvolvida pela empresa Live Planet para os alunos da faculdade, e foi transmitido, também, pelo YouTube.

Experiência no Metaverso foi criada pela Live Planet. (Foto: Natasha Coutinho/Reprodução)

A conversa abordou, ainda, os perigos das novas tecnologias e o que se pode fazer para evitá-los. Para Bruno, a inteligência artificial pode gerar informações falsas, contribuindo para a disseminação de fake news e dificultando a apuração das notícias, parte fundamental de um processo jornalístico ético e transparente. Por isso, segundo o redator da Approach, precisa haver uma regulamentação, para que essas ferramentas não tenham um papel negativo na sociedade.

Já Miguel Angelo, que é CEO da Live Planet, chama a atenção para a responsabilidade individual de cada um, tanto no Metaverso quanto em outras plataformas virtuais. Sobre as possibilidades de fiscalização e punição para quem cometer infrações nos universos multidimensionais, o doutor em inteligência artificial afirma que, nos piores casos, a Live Planet, assim como outras corporações, são responsáveis por banir usuários problemáticos.

O ambiente no Metaverso reproduziu um evento presencial. (Foto: Natasha Coutinho/Reprodução)

E Thaisa Coelho reflete sobre a velocidade com que as IA’s vêm se propagando e o uso da inteligência generativa para produzir conteúdo jornalístico. Na opinião da head do G1, o trabalho de checagem dos fatos é o mais importante para divulgar a mensagem com ética e a tecnologia precisa ser um facilitador para a sociedade; em vista disso, para a jornalista, é fundamental que haja um debate sobre o uso dessas novas ferramentas.

“O ser humano sempre teve a capacidade de reproduzir absurdos; a diferença é que a máquina acelera a distribuição desse conteúdo. É um exercício de cada cidadão, checar a informação que recebeu”, pondera Thaisa Coelho.

Confira, abaixo, a palestra na íntegra:

Foto de capa: FreePik

Reportagem Larissa Martins, com edição de texto de Daniel Deroza

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2 comentários em “Ética e regulamentação das Inteligências Artificiais são debatidas na Secom 2023

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